"No penálti do Evanilson hesitou, hesitou e lá apitou. No do Arouca apitou logo"
Declarações de Francisco J. Marques no programa Universo Porto de Bancada, transmitido esta terça-feira no Porto Canal
Corpo do artigo
Francisco J. Marques, que esta terça-feira, criticou algumas das decisões do árbitro e do VAR no Arouca-FC Porto (3-1), insistiu na ideia de que há um critério diferente nos jogos do Benfica e do FC Porto, recordando os lances de João Neves em Chaves e Toni Martínez em Arouca: "Um toquezinho, penálti. Ninguém discutiu, siga, Benfica passou a ganhar 2-0. É assim que se fazem as coisas. Tem de ser tratamento igual. O Toni levou um toque na cara ou não levou? Levou e o VAR tem acesso a todas as imagens, tinha de ver, o jogo esperava. Condições iguais para todos os competidores. Ontem houve um penálti a favor e outro contra. Reparem o tempo que o árbitro demorou a apitar um e outro. No do Evanilson hesitou, hesitou e lá apitou, no do Arouca apitou logo", referiu esta terça-feira no Porto Canal.
O diretor de comunicação do FC Porto foi ainda do penálti de Pepe em Arouca, considerando-o bem assinalado, antes de o comparação com outros lances, designadamente de Otamendi e no Vitória-FC Porto, da temporada passada: "Este corte do Pepe, sem querer com o braço, é penálti na minha opinião. O problema é que a análise que se faz a este lance não se faz noutros lances. Temos o lance do Otamendi com o Farense, bola ressalta do chão para o braço aberto...penálti? Não, ressalto inesperado. No ano passado, o FC Porto estava empatado em Guimarães e há um jogador do Vitória que, na mesma posição em que está o Pepe, corta a bola com a mão. Não foi penálti, tinha o braço levantado. Só é penálti quando são as camisolas azuis e brancas. É a teoria do ressalto inesperado. Fomos contar os frames desde que a bola saiu do pé ou do chão até aos braços: no do Arouca sáo 11 frames, nos outros dois lances são 12 frames. O tempo mais curto foi no lance do penálti em que todos acham que é penálti", afirmou.