João Pinto, antigo capitão do FC Porto, passou vários episódios do tempo como jogador em revista na edição deste sábado do programa "FC Porto em Casa".
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Final de Basileia em 1984: "Se Pedroto tem ido para o banco, se calhar o resultado tinha sido outro".
Finais europeias: "Para Basileia fomos em clima de festa. O hotel na véspera teve um casamento, tivemos de mandar um balde de água para acabar com o barulho de madrugada. Depois, em 1987, dizíamos uns aos outros que se tivéssemos feito um bocadinho mais tínhamos ganho em Basileia. Nessa, o Artur Jorge dizia para darmos o favoritismo ao Bayern, mas que íamos lá para ganhar".
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Jogo com o Amora: "Fomos ao Amora, com o campo pelado e bancadas todas cheias. Fomos recebidos com palmas, em Lisboa. E eu 'f... é assim?' Entrámos em campo, de novo com palmas, mas quando o senhor Pedroto e o presidente iam a descer as escadas era ao pontapé... Perdemos 0-2, com dois de golos penálti daqueles de metros fora da grande área. Sou desse tempo".
Conquista da Taça de Portugal em 1994: "Falam na imagem de Viena, mas para mim receber a taça no Jamor teve mais significado. Foi na finalíssima e aí veio demonstrar a força que o FC Porto tem de ter para chegar a qualquer lado e ganhar. Choviam pedras, a polícia era pouca..."
Taça dos Campeões de 1987 nas mãos: "Se não andasse com a taça na cabeça agora falavam era do calcanhar do Madjer, assim, passados estes anos todos, falam é de mim. Só a dava por um bocado para tirarem fotos, depois pegava outra vez".