Declarações de Sérgio Conceição, treinador dos dragões, na conferência de Imprensa de antevisão ao duelo com o Chaves, agendado para as 20h30 de sábado, no Estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira, e a contar para a 32ª jornada da I Liga.
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Mudança grande no FC Porto: "Tenho de olhar para a equipa de futebol, perceber que temos algumas limitações por lesões e castigos. Não sou de rapidamente, porque um miúdo tem qualidade, metê-lo a jogar de forma a que depois queime as tais etapas necessárias. O Martim entrou contra o Sporting porque achámos que estava preparado em função de outra posição e de outro jogador, porque era fundamental o Pepê jogar mais adiantado. Estas mudanças todas fazem parte do meu trabalho, é que me preocupam. A vida diretiva do clube é o que é. Os sócios são soberanos e decidem a mudança, de acordo com o que é o mais importante. Estamos aqui como funcionários para dar o melhor e o máximo, sendo que, como sempre disse, para se estar no FC Porto não basta ter contrato. Ninguém está agarrado a nada. Há sempre uma instituição acima de tudo e todos."
A luta pelo título e por um lugar na Liga dos Campeões já estão fora de questão, ao contrário daquilo que é habitual desde que Sérgio Conceição comanda o FC Porto. É mais difícil focar os jogadores sem esses objetivos?:
"Já vi treinadores irem embora na pré-época. Já assisti a pré-épocas menos bem conseguidas e o treinador já estava "na baila", desculpem-me a expressão. Se um jogo de pré-época já é importante para o FC Porto e outras equipas que competem a alto nível, imaginem um jogo do campeonato. Não olhamos para a tabela, estamos focados no jogo. Agora, não podemos esquecer que temos dois adversários connosco e isso pode-nos custar ficar mais acima ou abaixo na tabela no final do campeonato. Temos essa consciência, sem dúvida."