Vlachodimos foi o único dos internacionais do plantel encarnado a atuar em dois encontros completos. Dos sete com mais presença no onze das águias que jogaram nos últimos dias pelas seleções, só Otamendi fez 90 minutos, seguindo-se o compatriota Enzo Fernández, com 60. Ramos nem sequer competiu.
Corpo do artigo
Os 12 internacionais do Benfica que estiveram ao serviço das respetivas seleções já estão de volta do clube encarnado. O balanço é positivo para vários deles no que diz respeito a resultados, mas principalmente para o clube, que respirou de alívio com a relativamente curta utilização da maioria.
Excetuando Vlachodimos, que fez a totalidade dos minutos nos dois jogos pela Grécia - além do desgaste ser menor em guarda-redes -, nenhum dos habituais titulares jogou mais de metade dos minutos que poderia ter feito na seleção.
Aliás, de entre os jogadores de campo titulares, Otamendi foi o que disputou mais minutos (90 em dois jogos da Argentina), seguindo-se o compatriota Enzo Fernández, com 60, superado pelo norueguês Aursnes, com 77, mas que não tem sido escolha inicial.
No total, foram 12 os futebolistas utilizados, ao serviço de cinco nações diferentes: Portugal, Argentina, Grécia, Noruega e Dinamarca. Sete deles vestiram as cores portuguesas, mas em três equipas diferentes, como foram os casos de Diego Moreira (sub-19), Paulo Bernardo, Samuel Soares, Henrique Araújo e António Silva (todos nos sub-21), além de Gonçalo Ramos e João Mário (equipa A).
Dois sub-21 na festa do golo
De entre todos eles, Paulo Bernardo e Henrique Araújo foram os únicos a marcar golos, o que aconteceu no triunfo dos sub-21 lusos sobre a Geórgia, por 4-1. O médio-ofensivo encostou no meio da área um passe da esquerda e o ponta-de-lança fez o mesmo, mas já quase em cima da linha de golo. Foi mesmo só encostar... O balanço desportivo também foi positivo para outros, excetuando João Mário e Gonçalo Ramos, eliminados da Final-Four da Liga das Nações, assim como Aursnes, pela Noruega, e Bah pela Dinamarca.
Só um dos 12 não jogou um único minuto (Ramos), mas nenhum dos outros foi sobrecarregado. Em 1800 minutos possíveis, os internacionais do Benfica alinharam apenas em 40,3% dos minutos. Quanto aos sete habituais titulares (Vlachodimos, Otamendi, Enzo Fernández, António Silva, Bah, João Mário e Gonçalo Ramos), somaram 399 de 1170 minutos possíveis (34,1 por cento).
Contas feitas, Roger Schmidt não tem que se preocupar com o cansaço no que diz respeito ao próximo jogo com o V. Guimarães. Se os que ficaram, tiveram cinco dias de férias na semana passada, os internacionais também pouco desgaste sofreram.
Enzo e Messi lado a lado
De entre os 12 internacionais, Enzo Fernández e Otamendi foram os últimos a entrar em ação, ao participarem, na madrugada de ontem, no 3-0 aplicado pela Argentina à Jamaica. O central benfiquista foi titular, mas Enzo começou no banco, entrando já com o resultado em 1-0 (golo de Julián Álvarez) aos 56". Curiosamente, ao mesmo tempo do que Messi, que ainda foi a tempo de bisar para fechar o resultado. "Simplicidade e clareza", escreveu o "Diario Olé" sobre Enzo, atribuindo-lhe nota 6 de zero a 10.