Guarda-redes alemão faz um balanço positivo da primeira época em Portugal, numa mudança que considerou “acertada”, após passagens por Áustria e Dinamarca. E já tem planos para a próxima
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Nico Mantl fez uma retrospetiva do seu trajeto, em entrevista à Revista Lobos, e o Arouca aparece como “mudança acertada”. O titular da baliza dos arouquenses chegou no verão de 2024, assinou por quatro épocas e ficou protegido por uma cláusula de oito milhões de euros. O campeonato português era um mundo quase desconhecido para o alemão, que se aconselhou com Serginho Andrade e Nigel Thomas - ambos com passagem por Portugal. Os dois contaram-lhe “coisas boas acerca do país”, disse.
Depois de experiências na Áustria e na Dinamarca, Mantl sentiu que era o momento de uma viragem, e “não foi uma decisão difícil”. Além disso, sentiu que o Arouca o “queria muito”. A baliza foi-lhe entregue e terminou a época como o segundo jogador com mais minutos do plantel. “O clube torna tudo fácil para os jogadores, porque não sentes muita pressão dos adeptos e isso dá-te mais tempo para evoluir e trabalhar. Claro que a pressão existe em todo o lado, mas, aqui, senti que o grupo era mais como uma família e a vida era mais calma”, destacou, revelando que o calor em Arouca, no início, foi um problema, terminando os treinos “exausto”.
A adaptação a um ambiente diferente foi facilitada pelo convívio fora dos treinos, e Guven Yalçin ajudou na comunicação, “porque também fala alemão”. Tudo correu bem, e agora é tempo de pensar na nova época. “O objetivo pessoal é fazer mais jogos sem sofrer golos. Com o tempo surgirão outros objetivos, mas quero ter a cabeça focada nos principais e ir conquistando aos poucos”, finalizou.