Declarações de Luís Neto, campeão nacional pelo Sporting, à Sport TV
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Treinas muito contra Gyokeres? “Essa parte também é estratégica, depende muito do tipo de central que ele vai encontrar. O míster já revelou muitas vezes que o Diomande treina com o Viktor e que também faz faísca. Eu também treino muitas vezes ao meio e levou com ele. Na fase com mais jogos na época, há menos esse tipo de treino de 11 para 11”.
O que trouxe Gyokeres ao Sporting? “Quando temos estes jogadores como Gyokeres e Hjulmand, o ‘scout’ faz o ‘scan’ todo da qualidade, mas ninguém sabe como se integram no grupo. O Viktor caiu num sítio onde teve um impacto muito grande junto dos adeptos e sabe lidar muito bem com isso. É o elemento diferenciador, tem um portento físico que não há muitas palavras para explicar, faz cadência enorme de sprints, é um jogador para desafiar as defesas. Tem algo de empático com todos os jogadores da frente, seja o Trincão, o Paulinho... Completam-se muito bem estes dois últimos. Quando sofremos pressão alta, conseguimos lançar uma bola longa por fora no Viktor e a equipa sobe. É um jogador com muita fome, lembro-me de um jogo da Taça em que até marquei, quando ele entra já estava 4-0, mas ele não foi brincar, foi jogar com tudo. O Sporting precisava de jogadores com muita fome de serem campeões”.
Paulinho pode não sair, como disse Eduardo Quaresma? “Quaresma e Paulinho têm uma relação especial, não comento isso. Posso dizer que gosto particularmente dele, até pelo percurso da carreira desde lá de baixo até acima. Terá certamente gente a pensar no que é o melhor para ele, mas tem contrato”.