Declarações do central do Sporting em entrevista concedida ao jornal "Expresso".
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Em entrevista ao jornal "Expresso", e já depois de revelar ter deixado de ter "a obsessão da Seleção Nacional", Neto, central do Sporting, falou sobre o colega Gonçalo Inácio.
"Foi o jogador que mais cresceu. Está sempre recetivo a ouvir. Adaptou-se a uma posição em que joga com o pé contrário, percebeu o que podia ganhar com os adversários a marcarem-no de maneira diferente por ele usar o pé esquerdo. Foi saltando etapas. É talvez dos jogadores da formação que mais gostam de aprender", analisou.
O internacional português terminou a entrevista a falar de Rúben Amorim: "Olhámos para o mister quando chegou e dissemos assim: 'Já jogámos de tanta maneira, o que vou aprender de novo? Joga sempre com este sistema. Já jogámos com este sistema. O que tem de especial?' Ele conseguiu trazer uma leveza, a vontade de treinar, um novo acreditar que eu próprio não esperava. Uma esperança num futuro risonho. A partir do momento que o mister monta aquela estrutura e treina e treina e treina 'estamos no caminho certo', estamos preparados para ganhar. A exigência no treino, tudo ao detalhe. O não facilitar quando a gente ganha e fazer as mesmas coisas. É o mais cansativo para um jogador profissional: Ele trouxe uma exigência, atribuiu-nos muita responsabilidade. (...) Quando começa o jogo parecemos lobos. Quando um grupo não tem dúvidas e segue o seu líder... acho que é muito isto que existe aqui no Sporting. O bom das duras do míster é que dá mesmo para perceber aquilo. O ano que fomos campeões foi quase perfeito, mas mesmo em muitas vitórias tivemos chamadas de atenção. As duras do míster são objetivas."
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