Conversações tiveram um avanço significativo há um mês, mas entretanto encalharam. As partes acreditam num entendimento rápido, mas por enquanto ainda não existe.
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No início de novembro O JOGO deu em primeira mão os avanços consideráveis no processo de renovação de Luís Neto, que conduzem a um acordo para o defesa-central prosseguir a carreira nos leões pelo menos mais uma temporada, mas o processo entretanto encalhou e há ainda arestas por limar para fechar o novo contrato.
As bases para assinar o vínculo estão definidas e geram consenso entre as partes: um corte salarial significativo e mais um ano de ligação para o jogador de 33 anos. Mas outros aspetos, considerados secundários pelo público, acabam por ir adiando o desfecho positivo, que jogador e clube esperam que se consiga alcançar em curto espaço de tempo.
Luís Neto chegou aos leões como jogador livre em 2019/20, o que colocou a fasquia salarial num patamar alto. Nessa temporada cumpriu 22 desafios, na última 28 e na atual já vai em 12. Nunca se conseguiu impor como titular indiscutível, mas foi ganhando crédito internamente pela sua postura em campo, dedicação, profissionalismo e como uma fonte de experiência e espécie de mentor dos mais novos. Atualmente é o sub-capitão de equipa, um elemento com peso no balneário e em quem Amorim confia, embora tenha um trio predileto para atuar no eixo central (Gonçalo Inácio, Coates e Feddal).
Mas com três vagas no meio da defesa e um plantel curto (Matheus Reis e Esgaio têm sido adaptados à posição), Neto tem aproveitado bem as oportunidades e, apesar das dúvidas no aspeto físico que a idade possa suscitar, tem correspondido. Nos dois últimos jogos, com Tondela e Benfica, foi imperial no eixo, justificando a renovação.
Além de mais um ano de contrato, as partes estão a negociar a possibilidade de outro ano adicional mediante o cumprimento de 50 por cento dos jogos na época 2022/23.