"Neno foi um guarda-redes de ar felino e ágil, com uma forma de estar em campo exemplar"
Nascido em 27 de janeiro de 1962, na Cidade Velha, em Cabo Verde, Adelino Barros, conhecido como Neno no futebol, morreu a 10 de junho de 2021, em Guimarães, vítima de morte súbita.
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O mural de homenagem a Neno, que visa "perpetuar o sorriso" do antigo guarda-redes internacional pela seleção portuguesa, que morreu em 10 de junho de 2021, foi inaugurado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
O pano que cobria a obra elaborada por Miguel Mazeda caiu por volta das 19:00, ouvindo-se uma salva de palmas das mais de 200 pessoas que assistiram à cerimónia, entre as quais o presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e a viúva do ex-futebolista e dirigente dos vitorianos, Simone Barros.
O presidente da FPF, Fernando Gomes, realçou que Neno foi, ao mesmo tempo, um "grande guarda-redes", quer ao serviço de Barreirense, Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal, quer da Seleção Nacional, e "homem bom", que ensinava as pessoas a "amarem mais o futebol" e a "saberem viver".
"Foi um guarda-redes de ar felino e ágil, com uma forma de estar em campo exemplar. Distinguia-se pelo cavalheirismo. Sempre nos habituamos a ver no Neno uma pessoa especial. Deixa um testemunho que se vai perpetuar na vida do Vitória e na da família. Ficará sempre connosco", assinalou.