"Nehuén Pérez vai muito a tempo de ser o patrão da defesa do FC Porto"
Central atinge máximo de jogos numa época frente ao Estoril e João Pedro Sousa vê-o “à imagem do clube que representa”
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No meio da instabilidade que vai pautando a temporada do FC Porto, Nehuén Pérez tem sido símbolo de resistência. Pese embora algumas exibições menos conseguidas, o central argentino, emprestado pela Udinese, mereceu, primeiro, a confiança de Vítor Bruno e o cenário manteve-se inalterado com a chegada de Martín Anselmi.
Tanto assim é, que o camisola 24 prepara-se para estabelecer um novo máximo de jogos disputados numa só época: a visita de domingo ao Estoril será, salvo algum imprevisto, a 38.ª partida do defesa em 2024/25 – 33 pelos dragões, três ainda na Udinese e uma na seleção –, superando o anterior máximo (37), alcançado em 2022/23 e 2023/24. Assumir a liderança do setor recuado portista no pós-Pepe nunca seria tarefa fácil e Nehuén não tem sido imune a algumas críticas. Por outro lado, a título individual, são bem mais os desempenhos positivos do que negativos, uma “contabilidade” que sustenta a crença de quem o conhece bem. “Pela competência dele, não tenho quaisquer dúvidas de que vai muito a tempo de ser o patrão da defesa do FC Porto. Em termos técnicos, táticos, emocionais e competitivos, encaixa perfeitamente na imagem do clube que representa”, assinala, a O JOGO, João Pedro Sousa, treinador que orientou Nehuén Pérez no primeiro clube do defesa em Portugal, o Famalicão.