Avançado canadiano não conseguiu afirmar-se na equipa principal do Vitória. Assim, abre-se espaço à nova estrela para o ataque
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A iminente saída de Dieu Michel resulta de reajustes necessários para a chegada de Alioune Ndoye, já confirmada por Nuno Leite, vice-presidente do V. Guimarães. O novo destino de Michel está em análise, sendo que há clubes da II Liga interessados no avançado canadiano, que participou em 11 jogos pela equipa principal na época passada e marcou três golos.
Luís Pinto está, assim, a arrumar a casa nos preparativos finais da equipa, que começa a temporada frente ao FC Porto e precisa de resolver o défice de golos dos pontas-de-lança. É nesse contexto que surge o investimento no jovem Ndoye, que registou um desempenho promissor pelo Valmiera, da Letónia, em 2024, com 22 golos. Apesar de uma época menos exuberante no Servette, onde esteve cedido, o senegalês é visto pelos vitorianos como potencial matador, predicado ausente nas últimas temporadas.
Desde 2021/22, o V. Guimarães não conta com um jogador de área que ultrapasse a dezena de golos. O último a consegui-lo foi o colombiano Óscar Estupiñán, com 16 golos (15 no campeonato). O sucessor, André Silva, ficou-se pelos seis. Nas duas últimas épocas, os golos têm vindo sobretudo dos extremos: Jota Silva (15) e Gustavo Silva (11). No caso deste último, o feito ganha peso adicional, uma vez que o brasileiro esteve afastado por lesão prolongada. Ainda assim, fechou a época com o estatuto de melhor marcador da equipa.
A expectativa em torno de Ndoye é grande - não apenas pelo faro de golo, mas também por estimular a concorrência com Nélson Oliveira e assim elevar o rendimento do setor ofensivo. A oficialização do senegalês, segundo Nuno Leite, aguarda resolução de questões burocráticas, o que tem atrasado a integração no plantel e os planos de Luís Pinto na avaliação de soluções atacantes.