Cedido pelo PSG, Ndour ganhou autoridade para discutir posição no miolo com Moutinho, Vítor Carvalho, Zalazar e Pizzi
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Ndour já fez valer a sua contratação, rendendo três pontos ao Braga, um efeito calmante na crise e também dando mais fôlego ao comando de Artur Jorge, que foi questionado após as derrotas pesadas com Sporting e Qarabag. Ao quarto jogo a sair do banco, contabilizando, agora, um total de 58 minutos, o internacional jovem italiano fez-se notar, depois de participações em jogos difíceis para a equipa: Chaves, Sporting e Qarabag. O remate a fuzilar a baliza de Ricardo Velho foi também a libertação dessa raiva pelo contexto mais hostil e pela visão de novo despiste.
Na viagem para o Azerbaijão, há um Ndour mais confiante e moralizado, que pode também ajudar na busca de uma reviravolta em solo azeri, e que nas contas do treinador mais preparado passa a estar para discutir posição no onze. Quem aprova, de Dunkerque, em França, este pape de Ndour é Luís Castro, antigo técnico da formação do Benfica, que dirigiu o médio na equipa B, nos sub-23 e na Youth League. “É um jogador de grande envergadura, fisicamente muito forte, mas de qualidade técnica muito apurada. Tem controlo de bola e joga com os dois pés. No Benfica, ganhou muita intensidade ao subir para jogar com os mais velhos”, recorda, analisando os progressos que foram sendo evidenciados por Ndour, antes de se transferir para o PSG.