Bruno de Carvalho sublinha que não tem motivos para pedir desculpa à equipa de arbitragem do Sporting-Tondela da 18ª jornada
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Pedido de desculpa aos árbitros: "Não tenho de pedir desculpa. Em primeiro lugar, uma Assembleia Geral é uma Assembleia Geral. Segundo, as pessoas não sabem o que foi dito. Não tinha nada para pedir desculpa. O que tinha para dizer ao árbitro, disse na altura. Não foi o que veio nos jornais. Não vale a pena filmes. Eu sou frontal"
Sporting prejudicado? "Temos de ser justos. Essa é uma impressão de que não gosto. Está uma campanha feita desde a Supertaça para dar a ideia de que o Sporting está a ser beneficiado e em que os jogadores são caceteiros... Tenho de ser eu a desmontar essa estratégia. Faço isso ao demonstrar os lances em que o Sporting é prejudicado e outros não. Não é o Sporting que coloca as notas dos árbitros em público antes dos jogos. Os outros têm pessoas que falam por eles, eu sou frontal. Agora, se acho que há uma atitude deliberada para prejudicar o Sporting? Não, assim, como também não acho o contrário"
Frontalidade: "Sempre tive frontalidade total. Agora, todos têm de perceber que tenho um papel a cumprir. Ser presidente do Sporting pode ser fácil daqui a uns anos mas quando cheguei não era nada fácil. Não é a história do coitadinho, mas o clube estava falido, pouco respeitado. É o que acontece quando se perde"
Tom diferente do habitual no Sporting: "Graças a Deus que não é normal. Eu gostava de ser campeão de forma regular. Se o meu tom é determinante? Sim, é. Quando não nos ouvem, temos de gritar..."
Eficácia: "A mim interessa-me eficácia. Em termos desportivos, a eficácia tem sido máxima. Admito que muita gente não perceba, mas tem sido 99 por cento eficaz"