"Não tenhas medo, Marinho", a visita da Académica ao Hospital Pediátrico de Coimbra
O plantel da Académica foi ao Hospital Pediátrico de Coimbra e o capitão contou um episódio sobre uma visita anterior
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Jogadores e treinadores proporcionaram ontem uma tarde diferente às crianças que estão internadas no Hospital Pediátrico de Coimbra. Uma visita anual que já se tornou hábito e que permite às crianças esquecer por algumas horas o sofrimento que vivem. Os jogadores levaram cadernos, t-shirts, mas sobretudo sorrisos e boa disposição. "Para nós é muito gratificante, não nos custa nada trazer o sorriso a estas crianças; até peca por pouco as vezes que aqui vimos. Nesta altura do ano, as coisas proporcionam-se mais e têm um significado diferente." As palavras pertencem a Marinho, que até partilhou um episódio marcante numa visita anterior: "Na pior fase da minha carreira, quando me lesionei num joelho, tinha vindo aqui visitar um menino numa fase complicada para ele e para os pais. Tinha um problema na cabeça, felizmente foi operado e correu tudo bem e ele está bem. Dois ou três dias depois de eu me ter lesionado, ele apareceu à porta do estádio e com aquela simplicidade de criança disse: "Vais ser operado? Não tenhas medo, não custa nada." Ele não se esqueceu de quando cá vim e eu não me esqueci do momento que me proporcionou", confidenciou. Presente na visita, o presidente Paulo Almeida salientou que "para a Académica, o projeto social não pode ficar atrás do projeto desportivo".
As crianças que estão hospitalizadas naquela unidade não esconderam a alegria de conviver com os jogadores, que levaram prendas, distribuíram sorrisos e deixaram mensagens de incentivo
Paulo Almeida admitiu ontem, num jantar que reuniu mais de cem sócios, que a Missão Briosa, campanha na qual os associados podem dar contribuições para adquirir a antiga sede do clube por um mínimo de um milhão de euros, "está a ter bastante adesão", considerando que "será possível até ao dia 15 reunir esse valor". Sobre a transferência de Pedro Nuno para o Benfica, o dirigente considera ser "o negócio possível".