"Não sou a favor desses Panenkas, mas marcámos e talvez seja histórico"

A conquista: "É especial, porque este ano estive com um grupo especial, pessoas especiais, um conjunto de jogadores especial, uma equipa técnica especial e uma estrutura especial. Mais especial do que tudo, são os adeptos, que são incríveis. Foi uma época de sonho, mas difícil. Acho que esta vitória foi merecida. Jogámos contra um adversário muito bom e uma equipa recheada de bons valores, mas hoje foi dia do Lusitano de Évora."

A época: "Foi uma época que marcou muito a alma lusitanista. A região esteve muito tempo afastada dos palcos profissionais, há adeptos que estiveram 14 anos na I Liga e tiveram uma travessia no deserto. Deve-se muito à Direção e a todas as pessoas envolventes neste processo de renascimento do clube. É tudo mérito deste conjunto todo e um treinador não é nada sem este conjunto."

O jogo: "Fisicamente fomos bastante superiores ao adversário. Não se ganha só com a técnica, é preciso estar bem física e mentalmente. Podíamos ter resolvido no prolongamento, não o fizemos, mas ganhámos nos penáltis, que se treinam. O Duarte Martins treina e esse é o segredo dele. Quem treina mais, tem mais sucesso. O Duarte merece esta distinção de melhor jogador em campo."

Penáltis: "Aqueles dois jogadores que fizeram o penálti à Panenka treinam e estão meia hora a mais a treinar. Esse é o segredo. Não sou muito a favor desses Panenkas, mas hoje marcámos e talvez seja histórico ter dois penáltis assim numa final."