"Não quero 500 passes porque é moda. Temos provado que estamos mais consistentes"
Declarações de Rúben Amorim após o Sporting-Rio Ave (2-0), da sexta jornada da Liga Betclic
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Sobre o jogo: "Fomos inteligentes no controlo do jogo, deixámos o Rio Ave ter mais bola. Estivemos sempre mais longe de marcar que de sofrer. Controlámos de outra forma na segunda parte."
Entrada com o Sporting adormecido na segunda parte? "Se olharmos para os últimos jogos, perguntaram o que se passou da primeira para a segunda contra o Moreirense, porque entrámos muito fortes na segunda. Temos sido mais fortes nas segundas partes. Não temos se calhar a consistência nos 90 minutos, mas não entrámos adormecidos. O golo anulado ao Rio Ave foi num livre onde há um cabeceamento onde está em fora de jogo e muito bem pela linha defensiva... Se me perguntar por outro lance de perigo do Rio Ave, não sei. Não conseguimos manter o ritmo, os jogos são diferentes. Não tivemos a exuberância da primeira parte."
Clássico na próxima jornada: "Não vou torcer por ninguém, aconteça o que acontecer será bom. Estou preocupado no Farense. Se dissesse que o Sporting não quer ficar logo em primeiro lugar..."
Sporting desperdiça oportunidades para resultados mais dilatados, o que pode ser prejudicial nas contas finais: "É óbvio, até hoje, pela diferença de golos. Importante também é ter das melhores defesas, é sinal de que estamos na luta. Quero ser líder, mas como o campeonato é longo, é-me indiferente."
No passado o Sporting perdeu oportunidades para ultrapassar os rivais. A equipa agora está mais pronta? "Passar nunca conseguiríamos passar, lembro-me dos jogos e de onde estávamos. Poderíamos aproximar-nos e manter o bom momento. Houve uma quebra que nos deitou abaixo. Esta equipa está preparada para ganhar qualquer jogo. Não nos podemos esconder atrás da inexperiência, no primeiro ano sim, tínhamos conjunto de jogadores que se calhar nem esperavam estar na equipa naquela altura, o Dani, o TT. Temos de levar jogo a jogo. Se ganhando ficamos em primeiro temos de saber disso e ter capacidade para ganhar. Temos provado que estamos mais consistentes."
O fora de jogo no golo anulado ao Rio Ave: "Nunca disse que era fora de jogo claro, o árbitro disse e eu digo o que ele disse. Não saiu da minha boca. No Casa Pia não era e eu assumi. É ver as linhas. Não sei se estão bem postas ou não. Parti do princípio que se o árbitro o disse é porque era."
Crescimento da equipa: "Nós queremos é uma equipa que perceba como está o jogo. Assim que pudermos, não quero troca de bola, quero que a metam para a frente. Não quero 500 passes porque é moda ou é bonito e depois não se cria perigo. Não fizemos os golos que devíamos, mas fomos a ganhar para o intervalo. O segredo foi o entendimento de acordo com o que o jogo pedia."
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