
.
Octávio Passos/Global Imagens
Luís Castro fez uma análise mais aprofundadas da derrota averbada frente ao FC Porto (4-0).
Diferenças para as equipas grandes: "Sempre que nós jogamos contra as equipas grandes, naturalmente a equipa mostra mais fragilidades porque as equipas adversárias de dimensão superior as expõem, é algo que é natural acontecer. Agora, quando nós pensamos e projetamos o jogo não pensamos que isso aconteça de forma tão evidente, pensamos sempre que podemos evitar determinadas coisas que acontecem nos jogos".
Eficácia: "Apesar dessas fragilidades, lembro que no início do jogo chegámos várias vezes à área do FC Porto e não conseguimos materializar em golo nenhuma dessas investidas, o FC Porto conseguiu fazê-lo, sempre que ia à nossa área criou algum perigo, isso foi evidente e sabíamos que isso podia acontecer, mas não podíamos fugir ao caminho que tínhamos traçado, tínhamos de continuar".
Crescimento da equipa: "Só consigo fazer crescer a equipa expondo-a e se ela perceber que ainda tem caminho a percorrer e ainda temos caminho a percorrer, ficou claro aqui hoje, embora tivéssemos 57 por cento de posse de bola contra 43 por cento do FC Porto não fomos uma equipa que fizesse com esses 57 por cento o que devia ter feito, devíamos ter sido muito mais agressores no último terço do FC Porto, não fomos. E as vezes que o fomos não conseguimos materializar em golos, além de que não podemos terminar o jogo com oito faltas e o FC Porto com 23, isso mostra que equipa não se soube juntar no momento certo e não soube fechar a fonte onde nascia o jogo do FC Porto, que nasceu em muitos dos nossos erros".
Trabalho acumulado: "Nunca um jogo vai hipotecar tudo o que se fez até então, há trabalho efetuado pelos meus jogadores que não posso por em causa porque perdemos em casa por 4-0, um resultado muito pesado para o que se passou em campo, na minha opinião, mas não põe em causa o que fizemos até hoje, por si só é mau perder um jogo, quanto mais com este resultado, vai-nos atirar abaixo durante um ou dois dias, mas vamos continuar a trabalhar".
