Empresário de André Carrillo falou pela primeira vez sobre o caso em torno do seu atleta e desafia a SAD a exibir as provas das acusações que diz constarem no comunicado efetuado hoje
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O empresário de André Carrillo, Elio Casareto, afirmou hoje, em entrevista à rádio RPP, do Peru, que "não irá negociar mais com base em chantagens", desafiando os dirigentes leoninos a exibirem as provas das acusações que efetuaram no comunicado do dia de hoje. "Não vamos negociar mais com chantagens. As possibilidades esgotaram-se. Se o jogador não estivesse a jogar por questões desportivas, continuaríamos a negociar. Mas é uma decisão jurídica. As possibilidades são mínimas. Carrillo sente-se no direito de escolher o seu futuro e já percebeu que foi alvo de um tratamento injusto", disse, acrescentando: "No futebol mete-se a paixão no meio... O comunicado é uma clara intenção de colocar os adeptos contra André Carrillo. É um profissional de primeira, está em todos os treinos. Perdeu três ou quatro jogos e acho que o pode afetar um pouco. Mas não vai fazer diferença na seleção. Não está parado nem há três nem há seis meses."
Elio Casareto não negou a possibilidade de Carrillo rumar ao FC Porto ou Benfica, mas considerou as posibilidades como "mínimas". "A FIFA estabelece que o jogador pode assinar um contrato com qualquer clube seis meses antes de terminar contrato. Não vamos cometer qualquer ato ilegal. No Sporting há outros jogadores na mesma situação: Viola, Rosell, Labyad... Têm contrato e não jogam. As possibilidades de permanecer em Portugal são mínimas", disse, desafiando a SAD leonina a mostrar o contrato a André Carrillo que, segundo afirma o empresário, "continha muitas cláusulas ilegais". "Veio a público um documento que o Sporting queria que assinássemos, no qual impedia o jogador de ir para o FC Porto e Benfica. Não assinámos porque quiséssemos isso. Não assinámos porque havia muitas cláusulas ilegais. Desde esse momento que não voltámos a ter qualquer contacto com o clube. Quero que mostrem publicamente os documentos que falam no comunicado, e que publiquem as convocatórias das reuniões", concluiu.