"Não ganhar torna a situação complicada, mas ainda temos mais seis pontos"

Sobre Antonio Conte: "Falar de Antonio é falar do Nápoles. As equipas de Conte são completas, é impossível detetar alguma coisa que se possa dizer que são fracos. São equipas muito compactas, com consciência tática alta. O Conte é muito exigente com o mercado, arranja sempre uma maneira de criar uma equipa muito forte. Considero-o um dos treinadores mais fortes em termos de preparação da equipa."

Reencontra Conte e McTominay. Ligação emocional no jogo de amanhã? "Não. Estas coisas de emoção, para mim, são antes do jogo, depois e mais nada. Durante o jogo não tenho tempo para pensar nisso. Não tenho tempo para pensar neste tipo de viagens que me levem longe daquilo que é o jogo. É um jogo que precisamos de ganhar, contra um adversário muito forte. Vai ser muito difícil, mas vamos fazer os possíveis para ganhar e ter um bom resultado."

Benfica obrigado a ganhar para seguir na Liga dos Campeões? "Como dizia, enquanto for possível será possível. O Benfica é um dos maiores clubes do mundo, não há outra cultura que não seja esta, vamos até ao fim. E pluribus unum é o nosso lema. Não ganhar torna a situação complicada, mas ainda temos mais seis pontos. Neres está a jogar bem, se não jogar joga o Politano. Não muda nada. O Nápoles é uma equipa que vive dos talentos e de uma cultura tática muito forte. É por isso que pensar que só o Neres é que... não é suficiente."

Travar as transições do Nápoles: "É forte nas transições ofensivas, forte nas bolas paradas, tem sete gigantes na área. Constrói o jogo com três, quatro jogadores. Tem muito trabalho com Conte e antes dele também tinham um grande tático como o Spalletti. É uma equipa que tem tudo. Têm o Hojlund, eu tenho dois bons centrais, as transições ofensivas são também os outros avançados e extremos. O McTominay é um box por box e com um sprint de metros consegue entrar na grande área. Fazem a transição coletivamente. É uma grande equipa."