Jeremiah St. Juste, central neerlandês do Sporting, concedeu uma entrevista ao "Voetbal Zone". Falou da carreira e da impressionante velocidade que exibe em campo. Sem esquecer os elogios a Amorim.
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Amorim cobiçado: "Não me surpreende. Não conheço um treinador tão louco por futebol como ele. É muito direto e claro a comunicar e gosto muito disso. Olha para nós como os seus miúdos e trabalha constantemente para sermos melhores."
Início no futebol: "Descobri o amor pelo futebol com os meus irmãos, o Benjamin, que é um ano e meio mais velho, e com o Joshua, de quem tenho cinco anos de diferença. Ia assistir aos treinos deles e eles deixavam-me, muitas vezes, participar. Também aprendi muito no campo à frente de nossa casa, onde me tornei mais forte, jogando com miúdos mais velhos. Quando os miúdos do nosso bairro queriam jogar futebol, vinham buscar-nos, porque ali tinham logo três jogadores."
Ronaldinho: "Em criança, era o meu ídolo. E por isso eu só queria fazer golos e fintas. Até que um treinador da formação do Heerenveen me colocou na defesa. Não concordei muito com a decisão, mas a verdade é que acabei por ser convocado para as seleções jovens da Holanda. Pensei que se calhar esse treinador estivesse certo e concentrei-me em ser defesa."
Velocidade: "Tenho de dar os créditos à minha mãe, que foi atleta e sempre me disse que era muito rápida. No Heerenveen avaliaram as minhas capacidades, em termos velocidade, técnica, leitura de jogo e mentalidade. E a verdade é que chegaram à conclusão que não era rápido. De facto, durante esse período, sofri com algumas dores de crescimento, mas é engraçado lembrar-me disso hoje em dia. No Feyenoord acabei por trabalhar precisamente a questão da velocidade. Foi aí que conquistei os meus primeiros títulos e onde fiquei com fome de ganhar mais."
Jogou com Van Persie no Feyenoord: "Fazia questão de partilhar connosco as experiências que tinha tido, neste caso com Arsène Wenger e Alex Ferguson. Um jovem como eu era na altura gosta de ouvir esse tipo de histórias. Lembro-me, também, que ele chutava bolas com força para os pés dos defesas e que me dava conselhos. Dizia: 'Jer, precisas de ter os pés bem colocados para receber a bola em condições'. Nunca vou esquecer esse conselho."
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