O presidente da SAD portimonense, Rodiney Sampaio, em declarações a O JOGO, reforçou a confiança no grupo e na equipa técnica de António Folha
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Portimonense desperdiçou na noite de segunda-feira uma soberana ocasião de voltar a ganhar, permitindo que o Santa Clara empatasse em tempo de compensações (1-1), o que provocou reações de desagrado nas bancadas. Entre apupos e assobios, os adeptos dirigiram as críticas ao treinador António Folha, pedindo a sua saída, inclusive quando o capitão Jadson se aproximou. "Somos todos culpados", retorquiu o central brasileiro, autor do golo dos algarvios e que ontem cumpriu 28 anos. "A culpa é de todos", insistiu Jadson, que deu a cara, com o presidente Rodiney Sampaio, que também foi ter com os adeptos, por perto.
Já ontem, os comentários incidiam, sobretudo, na falta de "argumentos" revelada pela equipa durante boa fatia da segunda parte, na qual os açorianos estiveram quase sempre por cima. Folha, no entanto, logo no final do jogo, mostrou-se incólume a essas manifestações. "Lembro-me bem como fui recebido, já estou habituado. Mas eu vou continuar. Trabalho muito e sei bem o que valho. Não duvidem disso", disse o treinador dos algarvios, prometendo "continuar a trabalhar com quem quiser trabalhar".
O presidente da SAD portimonense, Rodiney Sampaio, em declarações a O JOGO, reforçou a confiança no grupo e na equipa técnica. "Não adianta lamentar. Temos é de procurar corrigir os erros e trabalhar. A equipa está unida, como se viu nos festejos do golo, e todos os jogadores deram o máximo. Podíamos ter feito mais golos na primeira parte e depois sofremos o empate num autogolo. Acho que sete minutos foram descontos a mais, mas agora o nosso foco é o Marítimo."