Clássico de péssima memória a nível coletivo com o Benfica foi o 100.º jogo de Danny Namaso de dragão ao peito
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Danny Namaso, o segundo jogador inglês da história do FC Porto, depois de Norman Hall, entrou aos 77’ do clássico com o Benfica e, embora não tenha conseguido alterar o rumo dos acontecimentos que se revelaram trágicos para a equipa, atingiu de uma assentada dois números redondos na sua ainda curta carreira: o 100.º jogo de dragão ao peito – na equipa principal – e o 200.º encontro como profissional, entre os três clubes que representou e a seleção que escolheu, os Camarões.
A goleada sofrida diante dos encarnados não é motivo de orgulho, mas para Namaso terá, pelo menos, um significado diferente por causa destas duas marcas. Da estreia diante do Boavista, e logo com um golo, ao clássico passaram três anos e meio em que, aos poucos, conquistou um lugar no plantel. Por competições, Danny soma 63 partidas no campeonato, 12 na Taça de Portugal, oito na Liga Europa e outros tantos na Taça da Liga, mais seis na Liga dos Campeões e três na Supertaça Cândido de Oliveira. Marcou 14 golos e, além do já referido no dérbi da Invicta, há quatro que seguramente não esquecerá: o que fez ao Sporting esta época, no Dragão, que evitou a derrota (1-1), aos 90’+4’, o que assinou na goleada ao Benfica da época passada, e os que apontou em 2022/23 frente a Santa Clara e Casa Pia – adversário que reencontra este sábado –, que valeram a vitória.
O Chaves é a vítima preferida em Portugal, clube ao qual marcou por três vezes e assinou o único “bis” pela equipa principal do FC Porto. Aos 100 jogos sob a orientação de Sérgio Conceição, Vítor Bruno, José Tavares e Martín Anselmi, Namaso soma mais 63 pela equipa B portista, pela qual marcou 22 golos e estreou-se pela mão de Rui Barros numa derrota com o Varzim, em que teve Francisco Conceição ao seu lado. Antes de chegar ao Dragão, Namaso jogou 35 vezes ao serviço do Reading, de Inglaterra, onde se cruzou com o técnico português José Gomes.
Tudo somado, são 198 jogos por clubes.Danny nasceu e formou-se em terras de Sua Majestade, foi internacional inglês até aos sub-20, mas como tem ascendência camaronesa por parte do pai acabou por optar por representar a seleção africana, pela qual se estreou em março. Fez os dois jogos (Essuatíni e Líbia) de qualificação para o Mundial.