Eintracht Frankfurt tem opção de compra de dez milhões, mas o clube da Luz assegura o direito a uma fatia superior a 30 por cento em caso de futura venda de Jovic
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À passagem sem sucesso pelo Benfica, Jovic está a responder com a afirmação no Eintracht Frankfurt, pelo qual soma, mesmo sendo muitas vezes lançado a partir do banco, seis golos e boas exibições. Algo que, segundo apurou O JOGO, está a despertar o interesse de alguns dos principais clubes alemães.
Emprestado pelas águias até ao final de 2019, Jovic está a convencer os responsáveis do Eintracht, que asseguraram uma opção de compra no valor de dez milhões de euros. E se este valor pode até ser considerado relativamente baixo, face aos 6,583 milhões investidos pelo Benfica na contratação do internacional sub-21, em janeiro de 2016, o nosso jornal sabe que as águias garantiram a possibilidade de fazer um importante encaixe com o atleta, pois têm direito a uma fatia superior a 30 por cento de uma futura venda a realizar pelo Eintracht Frankfurt.
Confrontado pela Imprensa alemã precisamente pela existência da cláusula de compra, Jovic reconheceu que "existe uma opção muito elevada", mas garantiu que não acusa a pressão. "Não sinto o peso do preços. Essas perguntas não são para mim e também ainda não é hora de falar sobre isso, até porque a temporada entrou na fase mais importante", afirmou, explicando a falta de sucesso na Luz. "Saí da Sérvia há dois anos como uma estrela e no Benfica encontrei um ataque com Mitroglou, Jonas e Jiménez. Em primeiro lugar, precisava de tempo para me adaptar ao clube, à liga portuguesa e tudo mais, mas isso tornou-se difícil porque na minha cabeça era difícil aceitar que não jogava", referiu.
Com seis golos ao serviço do conjunto germânico, pelo qual está em processo de afirmação, mas em grande também na seleção de sub-21 da Sérvia, desperta a cobiça de grandes clubes alemães
"Essencialmente, esse foi o grande problema. Agora, tenho a mentalidade certa: sei que o tempo está a passar, já não sou tão jovem", reforçou, reconhecendo também que o arranque pela turma germânica "foi difícil". "Tinha Haler pela frente, e ele foi o jogador mais caro da história do clube. Sabia que não ia ser fácil, mas trabalhei no duro, esperando a minha vez e justifiquei a aposta quando fui chamado", afirmou, apontando o seu objetivo para 2017/18: "Só penso em ficar nos primeiros lugares e garantir o apuramento para a Champions."