Mustafá fala sobre o arremesso de tochas a Rui Patrício e responde a Frederico Varandas
Líder da claque Juve Leo falou sobre o lançamento de tochas a Rui Patrício, o apartamento na Quinta da Aroeira e as acusações de Frederico Varandas.
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Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, emitiu um comunicado nas redes sociais onde aborda vários temas, entre os quais o lançamento de tochas a Rui Patrício durante o Sporting-Benfica da última época, o apartamento onde vive na Quinta da Aroeira e ainda as acusações de Frederico Varandas.
"Quero uma vez mais esclarecer (como já foi feito anteriormente pela Juventude Leonina) que as tochas não foram dirigidas ao ex-guarda-redes Rui Patrício, muito menos sob ordens de alguém. Como é sabido pela maioria dos adeptos de futebol, estes artefactos pirotécnicos são utilizados por todos os clubes, fazendo parte de coreografias planeadas para causar impacto visual e habitualmente realizadas no início dos jogos. Em momento algum foi nosso objetivo atingir o nosso guarda-redes (ainda por cima num jogo tão importante como o que se iria disputar), sendo que a probabilidade de ser o Rui Patrício a estar naquela baliza na primeira parte do jogo era de 50%", pode ler-se.
Quanto à notícia do Correio da Manhã, que avançou na terça-feira que Mustafá declarou ao juiz que ganhava apenas dois mil euros por mês e que pagava 600 euros por mês de um empréstimo numa casa na Quinta da Aroeira, o líder da Juve Leo reagiu. "Efetivamente vivo na Aroeira, num apartamento T2 alugado (o mínimo para um casal e uma criança), do qual pago a renda mensal de 600 euros. Segundo dados estatísticos oficiais, o valor médio das rendas em Lisboa está acima dos 830 euros", escreveu.
Por fim, as acusações de Frederico Varandas também tiveram resposta por parte de Mustafá. O presidente do Sporting terá dito à Procuradora que alguns jogadores foram ameaçados por membros da Juve Leo em Londres e, como resposta, o líder da claque dos leões garantiu não existir qualquer desentendimento com Varandas, mas apelidou as acusações de "difamação".
"A Juventude Leonina tem mais de 3000 sócios ativos, sendo que qualquer adepto a título individual pode realizar este tipo de ações. Atribuir de forma caluniosa estes acontecimentos à claque é mais um ato de difamação. Estou convicto de que não foram estas as declarações do nosso presidente Frederico Varandas, uma vez que até à data não houve qualquer confirmação desta abordagem por parte de nenhum elemento da claque Juventude Leonina", esclareceu.