Mustafá e a reunião na sede da Juve Leo: "Não sei como Bruno de Carvalho não levou umas 'pingas'"
Mustafá é ouvido esta quarta-feira no âmbito do julgamento do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete.
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Mustafá começou esta quarta-feira a ser ouvido no âmbito do julgamento do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. O lider da claque Juve Leo começou por explicar que não esteve na Academia quando os incidentes aconteceram e revelou que, em vez de ir ao jogo com o Marítimo, na Madeira, ficou num café a jogar à moeda.
Numa outra fase do depoimento, o líder da claque recordou a famosa reunião na sede da Juve Leo, a casinha, em abril. "Não foi uma reunião para o presidente. Foi por causa de desacatos internos da claque em Madrid: detidos, autocarros partidos. A reunião ficou marcada para sábado e que o presidente queria ir para explicar a questão das publicações no Facebook. Eu nem sabia dos posts e estava-me borrifando para isso porque o meu foco era a Juve Leo", contou.
"Estava o presidente, o André Geraldes, o Bruno Jacinto e o Vasco Santos. O presidente justificou-se e aquilo descambou. Ele falou de forma arrogante, mandou calar alguns e até tinha o pé em cima do banco. Não sei como é que ele [Bruno de Carvalho] não levou umas 'pingas' naquela noite. Não levou, porque eu não permiti", acrescentou.
Sobre o ataque à Academia, Mustafá foi claro: "Foi sugerido por alguém que se devia ir à Academia mas essa hipótese foi logo afastada. Para mim não fazia sentido. Perder 2-0 com o Atlético de Madrid não é um escândalo e o que se escrevia na Internet não me interessava".
O lider da claque Juve Leo começou por explicar que não esteve na Academia quando os incidentes aconteceram e revelou que, em vez de ir ao jogo com o Marítimo, na Madeira, porque ficou num café a jogar à moeda.
"Não estive na Academia, antes estivesse... Não li e não reparei em nada no whatsapp porque não estava nos grupos. Estive na Madeira, tinha bilhete para o jogo com o Marítimo, mas não fui ao estádio porque fiquei a jogar à moeda num café", disse Mustafá em julgamento.
O líder da claque referiu ainda que tudo o que aconteceu no aeroporto, antes do regresso a Lisboa, envolvendo adeptos e jogadores, lhe passou despercebida.
"A discussão no aeroporto da Madeira passou-me ao lado. Só no dia seguinte ao jogo é que encontro o Fernando Mendes à espera do voo para Lisboa. Ele disse-me que o Acuña o tinha ofendido. Percebi que era um problema pessoal e não da claque", afirmou ainda.