Convocado para representar a seleção croata, o avançado encarnado destaca a "forte concorrência" que enfrenta e fala de um "sonho de infância" que se tornou realidade ao chegar à seleção
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Chamado à seleção croata, pela qual espreita a estreia, Musa reconhece que vive um momento difícil no Benfica, uma vez que está tapado por Gonçalo Ramos no onze, mas sublinha que isso não o desanima. "Tinha noção do que ia enfrentar quando me mudei para o Benfica e sabia que ia ter forte concorrência, mas é algo que pode ajudar no meu desenvolvimento. Estou muito feliz por ter escolhido o Benfica. Talvez não jogue tanto quanto gostaria, mas aproveito ao máximo os minutos que tenho", assume, ele que oito golos e duas assistências em 974 minutos.
Depois de ter sido chamado antes do Mundial por Zlatko Dalic, tendo sido dispensado devido a covid-19, Musa voltou agora a merecer a confiança do selecionador para os jogos de qualificação para o Euro'2024 com o País de Gales e a Turquia, a 25 e 28 de março, respetivamente.
E diz-se nas nuvens. "Foi difícil para mim, apanhei covid na pior altura possível. Mas estou feliz por estar saudável e por estar no meio deste grupo. O meu sonho de infância tornou-se realidade. Vou aproveitar cada dia. Claro que gostava de jogar o quanto antes e marcar um golo para ajudar a equipa. O caminho não foi fácil, mas estou onde quero estar, satisfeito, e finalmente posso dizer que valeu a pena", afirma, ele que além de se descrever como jogador - "Sou um avançado que pode pressionar muito, que trabalha para a equipa e marc golos", diz - confessa a sua admiração por Mario Mandzukic, antiga referência da Croácia: "É o meu ídolo."
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