"Mundial de clubes? Minha preocupação é que tipo de Messis vamos encontrar amanhã"

Que comentário lhe merece o sorteio do Mundial de Clubes? "Equipas de continentes diferentes, jogadores que só o nome por si só vão criar alguma vontade de os defrontar. Agora, sendo Inter de Miami, Al-Ahli, Palmeiras… Percebo a curiosidade. Honra-nos muito estar presentes no certame, estamos a falar dos grandes clubes do Mundo. Agora, a minha grande preocupação é amanhã. Que tipo de Messis vão estar: o Gil Dias, o Aranda, o Rochinha. Essa é a minha preocupação."

Que cuidados é que essa competição, após uma época longa, obriga a ter com os jogadores? "Esse é um cenário que, de todo, não me preocupa neste momento, porque temos muitas frentes com que nos preocupar. Isso virá apenas em julho, temos seis ou sete meses até lá, ou seja, há muito espaço temporal para poder preparar essa competição. E vamos ver em que condições as equipas vão chegar e se vão ou não adulterar o grande objetivo de uma competição desta dimensão. É preciso perceber como é que as equipas vão posicionar-se e, sobretudo, os jogadores, porque são eles que jogam, é a saúde deles que está em jogo, há o lado familiar, porque precisa desse lado mais sócio-afetivo, perceber quem lhes dá conforto, quem está perto deles naquele momento… Vamos ver até que ponto a competição vai ser levada com a coragem que deve ser tida numa competição desta natureza, pela dimensão que ela quer ter."