Presidente do FC Porto rejeita entrar em euforias, mas refere que também já tinha sido feito "o funeral" da época azul e branca.
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Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu-se contra a euforia antecipada numa altura em que o FC Porto lidera a I Liga com seis pontos de vantagem em relação ao segundo classificado, o Benfica.
No texto que assina na mais recente edição da revista "Dragões", o presidente do clube azul e branca recorda o "funeral" que já tinham feito à época da equipa portista e rejeita a "entronização precoce".
"Falta um mês para terminar a temporada e o FC Porto mantém em aberto os objetivos de conquistar as duas principais competições nacionais. Sei que muitos, desejosos de que aconteça o contrário do que apregoam,
anunciam aos sete ventos que nós já somos campeões. Como é óbvio, não alinho nessa conversa. A minha postura é exatamente a mesma que assumi a 25 de janeiro, quando uma infelicidade nos impediu de vencer a Taça da Liga, numa altura em que a liderança do campeonato estava a sete pontos de distância. Muitos já nos tinham feito o funeral e consideravam que a nossa época tinha acabado", começa por referir Pinto da Costa, que prossegue:
"A minha confiança na nossa equipa e no nosso treinador era inabalável. Sei como é que se trabalha neste clube, com qualidade e dedicação total, e sei bem que esse é o melhor caminho para ter sucesso. Mas também sei que nada está ganho enquanto não está efetivamente confirmado. Como rejeitei o nosso enterro, rejeito qualquer entronização precoce. A necessidade de continuar a trabalhar muito e bem é tão importante agora como em janeiro", remata o líder do FC Porto.