Médio de 38 anos é candidato ao onze, após ter falhado o Famalicão e ter saído do banco com o Santa Clara, ao intervalo
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Refém de uma gestão de Carvalhal nas últimas duas jornadas, não atuando com o Famalicão e saindo o banco ao intervalo para trazer outra clarividência na vitória arrancada nos Açores, frente ao Santa Clara, que garantiu gozo natalício dos minhotos no 4.º lugar, João Moutinho irá recuperar o seu papel e reassumir a pele de comandante na receção ao Casa Pia, num encontro em que a exigência vitoriosa e de retoma continua a imperar sobre os guerreiros, que já deixaram fugir pontos em partidas pouco prováveis.
O experiente médio, de 38 anos, que cumpre a segunda época no Minho, atingiu precisamente nos Açores o jogo 60 pelo Braga, ainda longe dos números que marcaram as passagens de sucesso por Sporting, FC Porto, Mónaco e Wolverhampton, mas, ainda assim, considerável para um atleta que já não foge do rótulo de veterano, mantendo rendimento de excelência.
Moutinho é também dos jogadores com mais jogos na liga em atividade, 282, podendo, olhando às 19 jornadas que restam, finalizar 2024/25 na posse de 301 partidas, caso não falhe qualquer jogo, por lesão ou castigo.
Atingir os 300, na época em curso, é um objetivo na mente do algarvio, que enaltece uma carreira de respeito, com uma dezena de anos no estrangeiro, de 2013 a 2023, entre Mónaco e Wolverhampton. Horta, com 300, e Rúben Fernandes (Gil Vicente) com 307, curiosamente colega de Moutinho na formação do Portimonense, são nomes de realce e próximos do médio que surgem neste ranking.