Declarações de José Mourinho em conferência de imprensa de antevisão ao Chaves-Benfica, jogo marcado para sexta-feira (19h30) e relativo à terceira ronda da Taça de Portugal
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Começa um ciclo novo, como foram estes dias de pausa? "Quem ficou trabalhou bem, quem foi chegando foi sendo integrado e deu nos últimos dois dias para trabalhar as especificidades do jogo com o Chaves. É o típico jogo de Taça de Portugal onde há uma equipa de uma divisão inferior, mas não de um futebol de divisão inferior. O Chaves é das equipas mais fortes da II Liga, se estivesse na I Liga, seguramente não seria muito diferente das equipas da segunda metade da tabela. Boa equipa que exigirá seriedade, a começar por mim, para ser capaz de transmitir essa seriedade aos jogadores. Acho que é respeito pelo Benfica, pelos adeptos do Benfica, pelo significado que a Taça tem na história do clube e depois pelo Chaves, que tem qualidade e não de II Liga, mas é tentar respeitar esta situação e ir com seriedade. Se ganharmos, as coisas serão vistas com naturalidade. Se não ganharmos, não serão vistas com naturalidade e isso tem de também ter um peso. Temos vindo a melhorar apesar do pouco tempo de trabalho, para melhorarmos com jogos, já que não podemos melhorar com treinos, e vamos tentar fazer isso amanhã. Se vou mudar muito a equipa, vou mudar muito pouco".
Quais os riscos para o Benfica neste jogo? Pelada com Aursnes foi boa? "Foi boa porque tivemos um grupinho inesperadamente maior do que esperávamos. Enzo [Barrenechea] acabou por não ir à seleção, Dahl também não, Joshua [Wynder] voltou e acabámos por ter um grupo que foi crescendo e não tivemos uma situação de estarmos sozinhos enquanto treinadores. Trabalho positivo para aqueles que não foram [às seleções] e a própria utilização ou não de alguns que foram tem um lado positivo, porque não vêm carregados de minutos, e negativo, porque muitas vezes não se treina muito nas seleções, ou treina-se mais virado para a tática de um jogo específico e depois quem não joga não treina muito. Há essa dúvida, mas tivemos condições para trabalhar bem. O risco é não jogar bem, é o Chaves fazer um jogo fantástico, o que é normal de acontecer, e o risco é não o fazermos e obviamente que a nossa preparação foi no sentido de evitar isso. Tivemos tempo para analisar o Chaves e tentámos trabalhar à volta dos seus pontos fortes e fracos. Temos de jogar bem, senão teremos dificuldades".