Treinador do Benfica na antevisão ao jogo frente ao Tondela, na Luz, para os quartos de final da Taça da Liga. Apito inicial às 20h45 de quarta-feira
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Impacto das eleições: ""Acho que as eleições do Benfica já se sentem há tanto tempo... Antes de eu chegar, já se sentia. Depois de chegar, intensificou-se. Os jogadores foram-se habituando a fazer o seu trabalho, um bocadinho isolados de alguns contextos que podiam prejudicar. Acho que não prejudicou. Não acho que haja relação entre os resultados negativos e o período eleitoral.
A Taça da Liga: "Habituei-me a jogar muitos jogos. Em Inglaterra, também tinha Taça da Liga. Na minha cabeça, gosto de jogar. Gosto de jogos. Nunca vou contra nenhum tipo de competição. Se significa algo para os clubes a nível económico, não foi uma coisa que me preocupou. Nem sei como acontecem as distribuições de receitas. Falando por mim, em modo egoísta, é a única competição em Portugal que ainda não ganhei. Pode ser que consiga ganhar esta Taça da Liga. A partir do momento que o Benfica entra numa competição, tem de respeitá-la ao máximo. Mesmo a jogar jogos particulares, o Benfica não pode fazer borrada. Esta taça não é para brincar, é para jogar. Claro que tenho de fazer descansar alguns jogadores. Vou respeitar a competição, mas respeitando também as outras, mais importantes. Poderei fazer três ou quatro alterações."
Regresso teve influência no resultado das eleições? "Não faço ideia. Quando vim para o Benfica, nem o presidente Rui Costa, nem o diretor Mário Branco tocaram no tema eleitoral. A única vez que o fizeram foi sensibilizarem-me a aceitar um contrato que tivesse em conta as eleições, com uma hipotética nova Direção a poder querer decidir que eu não seria o treinador. A partir do momento que aceitei essa situação ética... De resto, só me falaram do Benfica e dos motivos pelos quais queriam que eu fosse o treinador do Benfica. Este toque a nível contratual, em condições normais, nunca aceitaria, mas aceitei tendo em conta as eleições".
Manu Silva vai a jogo? "Não."

