Declarações de Moreno, treinador do Vitória de Guimarães, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo com o Estoril (domingo, 20h30).
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Como está a equipa, espera manter o registo de dois jogos sem golos sofridos? "É isso que esperamos, continuar a dar a resposta que temos dado. Em cinco jogos, o Vitória tem três vitórias, um empate e uma derrota, o que me parece bom, nesta fase da época. Além disso sinto que há uma melhoria a cada jogo que a gente faz e isso dá-nos conforto para aquilo que será o jogo de amanhã, percebendo que iremos ter uma equipa difícil pela frente, atletas muito interessantes, jovens, que se querem mostrar no nosso campeonato. Do nosso lado também existe esse tipo de atletas jovens e por isto tudo parece-me que, amanhã, será um jogo muito agradável de se ver. É isto que esperamos, continuar a ser nós, como equipa, perceber que aquilo que conseguimos controlar teremos de levar para dentro de campo, esta vontade, esta qualidade de jogo, e com isso acreditar que, dentro da caminhada que precisamos fazer no campeonato, vamos conseguir mais três pontos."
Estoril: "O Estoril tem coisas em que é muito parecido connosco, teve uma mudança de equipa técnica durante a pré-época; tem um misto de atletas experientes com outros que começam a aparecer agora no futebol português e que, tenho quase a certeza de que vão estar muitos anos no nosso futebol, porque têm, realmente, qualidade. E é isto que esperamos do Estoril, uma equipa muito organizada, com um futebol positivo, a pressionar alto. Muito provavelmente, vamos ter problemas - existirão em todos os jogos - diferentes daqueles que tivemos com o Hajduk Split, mas nós estamos cá. Nós também somos bons, também acreditamos muito nos nossos atletas; também são jovens, reconhecemos isto; também se querem mostrar no nosso futebol e é assim que vamos encarar o jogo, parecendo-me que será, realmente, um bom jogo, muito interessante de observar. Aquilo que queremos muito é sermos nós e ganhar.
Mumin tem sido associado a França. Está disponível? "Sim, está convocado."
Admite perder mais jogadores? "Isso sou eu e todos os treinadores deste país. O mercado está aberto... Quero é que os vitorianos percebam que há uma comunicação muito presente entre quem está à frente do clube e nada do que possa acontecer nos vai fazer abanar. Para mim, neste momento, o importante é focar-me nos que estão cá a trabalhar, motivá-los, prepará-los, fazê-los perceber que, amanhã, há um jogo bom para competir. Isso é o que conseguimos controlar. O mercado a gente não consegue controlar, portanto, é muito isto. Possivelmente irão sair e entrar atletas, mas isso acontece com o Vitória e com todos os clubes."
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Mudanças no onze: "Tem muito a ver com a confiança da equipa técnica em todos os atletas. Costumo dizer-lhes; para meter um atleta na convocatória é porque confio muito nele, porque dá certeza de que o rendimento dele será muito dentro daquilo que treinamos e precisamos para o jogo. E é óbvio que também por gestão, porque com quatro jogos em dez, onze dias, dificilmente uma equipa consegue, com o mesmo onze, ter o rendimento que nós tivemos nestes jogos. Tem a ver com isto, gestão e, sobretudo, confiança em todos os atletas que temos."
Reação anímica ao adeus europeu: "Foi um trabalho que a equipa técnica teria de ter logo a seguir. Tudo o que eles fizeram foi muito bom. Falhámos o objetivo, porque queríamos continuar na Conference League, mas não nos poderá limitar para o que vai ser o nosso futuro. Pelo contrário, porque só com as bases do que de muito bom fizemos na quarta-feira poderemos ter sucesso em muitos jogos deste campeonato."
Desgaste? "Não acredito. Houve um trabalho de recuperação de atletas, mas nunca me apeguei à sequência de jogos, mas para este muito menos. Tivemos mais um dia, em relação a outros jogos. Aconteça o que acontecer, amanhã, não me vão ouvir dizer que foi por desgaste do jogo de quarta-feira. Nada disso."
Cortéz e André André: "Antoñín fez um jogo razoável, e fez, na primeira parte, muito do que lhe foi pedido. Agora, nós que lideramos temos de ter muita calma. É um atleta novo no clube, que muda de país, há um processo de adaptação e é preciso ter muita calma. Não se pode pôr logo uma exigência muito elevada aos atletas nem nós vamos deixar cair seja quem for por um jogo menos conseguido. Nunca. Porque confiamos muito neles. André André está integrado, mas esteve quase mês e meio parado, não é em 15 dias que consegue estar ao nível que precisar estar para nos ajudar e ainda não está na convocatória."
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