Os sócios foram convocados para uma Assembleia Geral determinante, no dia 29, e na qual a Direção espera que sejam sensíveis à importância de uma mudança que não implicará perda de identidade
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Sábado poderá marcar uma viragem importante no modelo de gestão do Paços de Ferreira. A Direção chegou à conclusão que o exercício administrativo enquadrado numa SDUQ “deixou de ser competitivo”, argumentou Paulo Meneses.
Os sócios pacenses foram convocados para uma Assembleia Geral determinante, por essa razão, e que terá lugar num espaço de maior capacidade (Pavilhão Desportivo da Escola 2/3 de Meixomil), a partir das 13h30. Assim, não haverá constrangimentos de tempo e permitirá um amplo esclarecimento. Até porque “a Direção tem a obrigação de explicar aos sócios o panorama atual e a obrigação de explicar que este modelo não permite um clube sustentável e competitivo”, adiantou o presidente. O processo implicará “a alteração dos estatutos da sociedade desportiva”, contemplando já a inclusão “de uma equipa sub-23 ou equipa B”.
A reunião magna será longa, tendo em conta as especificidades relacionadas com a constituição da SAD. Uma das quais prende-se com a definição do “montante de capital a transmitir e o valor dessa transmissão”, disse Paulo Meneses, garantindo que “os sócios serão os primeiros a saber em assembleia”. O “destino do clube” é ponto de elevada relevância para o presidente, que lembra que o mandato desta Direção cessa em 2025.
A necessidade de sustentabilidade económico-financeira constitui a premissa deste projeto, algo que, vinca Paulo Meneses, “nunca afetará a identidade” do Paços de Ferreira. A gestão do futebol profissional desenvolver-se-á numa dinâmica que não colocará em causa a formação. Aliás, as camadas jovens fazem parte da tal identidade que aponta Paulo Meneses. Os sócios são soberanos nesta matéria. “Já tínhamos manifestado essa intenção em assembleias anteriores e agora chegou o momento de decidirem que futuro querem para o clube”, reforçou.
João Caiado interessa se rescindir
João Caiado é um jogador com características que agradam à equipa técnica liderada por Ricardo Silva, mas para que haja a possibilidade de ser contratado é necessária a sua desvinculação do Länk Vilaverdense. O médio, de 25 anos, foi um elemento preponderante na equipa minhota, que acabou por ser despromovida à Liga 3 ao cabo da primeira época na II Liga.