Josué volta a jogar no Bursaspor, da Turquia, emprestado pelo FC Porto.
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Josué tem contrato com o FC Porto até 2017 e não sabe se voltará ao clube. Para já só pensa no Bursaspor. "Tenho de me focar nesta época. Depois entrarei no último ano com o FC Porto e não sei o que vai acontecer. Posso voltar, como posso não voltar. Mas, se não voltar, continuarei de cabeça erguida, porque sempre dei tudo pelo clube e pelos adeptos. Há que levantar a cabeça, porque a vida continua. Posso jogar no FC Porto ou fora de Portugal. Há que jogar, lutar pelos nossos objetivos em termos financeiros e desportivos. Não vou estar à espera, nem ficar triste se não voltar. A vida de um profissional é um ano num clube, outro ano noutro clube", admitiu.
Ainda assim, não faz um balanço negativo da época em que jogou de dragão ao peito, com Paulo Fonseca no banco. "Não foi nada uma má experiência; foi o concretizar do sonho que tinha de jogar pela equipa principal. Aprendi muito, lidei com muitas personalidades diferentes, com muita coisa num ano muito mau do FC Porto, mas foi bom para o meu crescimento. Agora estou na Turquia, a continuar a crescer e a tentar ser o melhor jogador possível", concluiu.
Apesar de ter sido novamente emprestado, continua a ser portista ferrenho. "Vou ser sempre e espero que consigam ganhar o tão aguardado título. Há dois anos que não ganham nada, espero que o consigam esta época. Têm tudo para o fazer", sublinhou. Atento a tudo o que se passa no Dragão, preferiu não fazer grandes comentários sobre a saída de Quaresma, que vai jogar no rival Besiktas. "Desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Tenho falado com ele e quando chegar à Turquia, vamo-nos encontrar para almoçar ou jantar muitas vezes", prometeu, recusando-se a falar sobre a mística ou a falta dela. "Sinceramente, sobre o FC Porto não gosto de falar. Sei que o Quaresma e o Maicon falaram sobre isso... Acho que todos devem ter um pouco de mística, devem ajudar-se uns aos outros, mas não sou a pessoa indicada para dizer quem tem ou não", atirou.