Pedro Reis, Ministro da Economia, destacou, este sábado, a importância do futebol para a economia portuguesa, pedindo que a modalidade continue a ajudar o país.
Corpo do artigo
"Creio que, acima de tudo, o desafio é como é que a economia portuguesa pode unir-se mais ao futebol e tirar partido do que o futebol pode dar face ao posicionamento da economia portuguesa. O futebol português quer expandir-se, e bem, internacionalmente, esse trabalho tem sido bem feito, assim como acontece com a economia portuguesa. O nosso crescimento sustentável é muito semelhante, uma vez que, quanto mais singrarmos internacionalmente, mais ambição teremos. Quanto mais talento atrairmos, mais capacidade temos de ter resultados. Quanto mais desmultiplicarmos com outros setores, ou seja, criar valor acrescentado nacional e arrastar várias fileiras agregadas… eu vejo isso no futebol. Ele arrasta o ecossistema das infraestruturas, o do turismo, comércio, merchandising, dos serviços de desenvolvimento, de tecnologias. Tudo isso são áreas de desenvolvimento de competências da economia portuguesa", começou por dizer Pedro Reis durante o Thinking Football Summit.
O Ministro da Economia admitiu a necessidade de um regime fiscal mais competitivo.
"Só há um caminho, que é uma redução transversal em todas as áreas. Não é verdade que isso não tem impacto na atração de investimento. Temos de ter competitividade fiscal para capturar investimento. Fico perplexo que tenhamos de advogar porque temos de baixar o IRC, por exemplo. Deveríamos estar, sim, a discutir quanto temos de baixar. O ano 2025 pode ser um ano interessante para a economia portuguesa, de atração de investimento. Em relação ao futebol português, como economia, que continuem com os resultados os sucessos que têm, com a profissionalização, com a dinâmica, com a ambição, porque estão mesmo a ajudar a economia portuguesa. Isso não é um desejo, é um agradecimento", concluiu.