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Treinador deixou o Sporting no final da última época, rumando ao Al-Hilal, da Arábia Saudita.
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O Ministério Público (MP) quer ouvir Jorge Jesus com urgência no âmbito da investigação ao ataque da Academia de Alcochete, que ocorreu a 15 de maio, sabe O JOGO.
A procuradora Cândida Vilar já requereu a extensão dos prazos para a apresentação de uma acusação de forma a poder ouvir o atual treinador do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que deixou o comando técnico do Sporting no final da última época, já depois da invasão ao centro de treinos do clube verde e branco.
O Ministério Público pretende que o processo seja catalogado de especial complexidade, com vista ao alargamento de prazos acima referido. Caso contrário, os 23 suspeitos que foram detidos a 21 de maio poderão sair em liberdade (encontram-se em prisão preventiva), algo que, no entender do MP, pode perturbar o processo. Se for dada autorização para o alargamento dos prazos, o MP vai dispor de mais seus meses para avançar com a acusação.
O objetivo de ouvir Jorge Jesus passa por recolher as informações que o treinador português possa dar sobre o caso, incluindo conversas com Bruno de Carvalho. O maior entrave prende-se com a saída do técnico da Arábia Saudita: Jesus só pode regressar a Portugal em dezembro, devido a questões relacionadas com a justiça local.
