Coordenadora da Loja do Associado e antigo Oficial de Ligação aos Adeptos entre os alvos das investigações. Local de trabalho de Alípio Jorge, ex-vice-presidente, também foi alvo de buscas
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O Ministério Público (MP) suspeita que a estrutura do alegado esquema de venda ilegal de bilhetes para os jogos do FC Porto, que desencadeou uma série de buscas domiciliárias e não domiciliárias na operação “Bilhete Dourado”, teria a sua composição de dentro para fora.
Aquele organismo judicial acredita que a Porto Comercial seria o seu motor, fruto de um suposto conluio entre Cátia Guedes, coordenadora da Loja do Associado, e Fernando Saul, ex-Oficial de Ligação aos Adeptos, que se articulariam com os operacionais da venda de ingressos junto ao Museu, ao Centro Comercial Alameda, à bilheteira conhecida como “Cogumelo” e no contentor dos Super Dragões.
Segundo informações recolhidas por O JOGO, o MP desconfia que tudo fosse do conhecimento dos responsáveis daquela empresa do Grupo FC Porto e que contasse com a cumplicidade/conivência dos seus responsáveis, apontando José Pedro Dias e Rui Lousa como os elementos que hierarquicamente estarão acima dos referidos suspeitos, que desempenharão funções na gestão e emissão de ingressos para os jogos.
De restos, as autoridades receberam indicações para que os locais de trabalho dos quatro serem alvo de buscas durante a operação levada a cabo este domingo, assim como os de Alípio Jorge, ex-vice-presidente com o pelouro das Casas e Filiais do FC Porto, César Vaz e Manuel António Magalhães.