Peseiro jogou os trunfos todos a meio da segunda parte e foi recompensado. Depois de Regula, de penálti, e Haas terem colocado o marcador em 1-1, Custódio fez o definitivo 2-1, numa grande penalidade a punir falta sobre Éder, entrado dois minutos antes.
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Custou mas foi, terá pensado José Peseiro sobre a suada vitória do seu Braga no campo da Naval, por 2-1. Com mais transpiração do que inspiração, os bracarenses somaram os três pontos e estão agora isolados na frente do Grupo B da Taça da Liga, com 4 pontos. Beira-Mar e Vitória de Guimarães somam 2, com a Naval a fechar o grupo, apenas com 1.
A Naval adiantou-se no marcador logo aos três minutos, num penálti convertido por Regula e que castigou uma rasteira de Baiano ao jogador navalista.
Com dois defesas-centrais de recurso (Custódio e Haas) e um sistema tático de 4-4-2, com Paulo César a acompanhar Carlão no ataque, o atual terceiro classificado do campeonato principal equilibrou as contas com a formação da II Liga aos 22 minutos. Foi Haas, de cabeça, que marcou, na sequência de um canto e de uma falha do guardião Guilherme, da Naval.
Num encontro com posse de bola repartida e iniciativas perigosas de ambos os lados, a obrigarem ambos os guarda-redes a aplicarem-se a brilharem, o Braga acabaria por chegar à vantagem também na conversão de um castigo máximo.
José Peseiro, técnico da turma bracarense, lançara Ismaily e Mossoró para os lugares de Paulo César e Hélder Barbosa, aos 58 minutos, fazendo entrar Éder aos 73'. O avançado internacional português não demorou a ter impacto no encontro, ao sofrer a falta na área, de Carlitos, que levou Custódio para a marca dos 11 metros.
O improvisado defesa central não falhou a marcação e garantiu o sexto triunfo da equipa da cidade dos arcebispos no José Bento Pessoa em dez deslocações, não sem uma boa dose de sofrimento até ao apito final.