Vieira exigiu 40 milhões de euros pelo médio-ofensivo, mas clube chinês não aceitou e saiu da mesa de negociações.
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O Changchun Yatai desistiu da contratação de Talisca. Segundo apurou O JOGO, as negociações que decorreram em Lisboa durante esta semana entre Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, Carlos Leite, empresário do atleta, e os emissários do clube chinês não produziram efeitos, pois o Changchun Yatai não se mostrou disposto a corresponder às exigências do líder encarnado, que nas últimas horas, e após ter chegado a apontar para os 45 milhões de euros estipulados na cláusula de rescisão do médio-ofensivo, aceitava negociar Talisca por 40 milhões. No entanto, os responsáveis da formação asiática não quiseram subir a parada, optando por não ir além dos 30 milhões de euros que já estavam em cima da mesa desde há alguns dias.
Depois de ter iniciado os primeiros contactos pelo futebolista de 23 anos já no final de novembro, o Changchun foi prosseguindo o processo desde então, decidindo agora avançar em definitivo para a contratação de Talisca. E o clube chinês estava mesmo preparado para bater o seu recorde de transferências - o valor máximo são os 23,3 milhões de euros pagos ao Watford pelo avançado nigeriano Ighalo, em 2016/17. No entanto, deparou-se com a intransigência de Luís Filipe Vieira, que exigiu ao Changchun Yatai que assumisse a responsabilidade de pagar os cinco milhões de euros devidos ao Besiktas, como compensação pelo facto de o clube turco perder o futebolista a meio da época - cedido até junho deste ano, Talisca cumpre a segunda época de empréstimo, que custou quatro milhões.
Jogando com o facto de o médio-ofensivo, que renovou até 2021, ser um jogador muito pretendido, pois tem mais interessados na China e em Inglaterra, Vieira forçou as negociações, pois no final da época sabe que não terá de pagar nada ao Besiktas, encaixando assim a totalidade da venda.