Avançado cabo-verdiano marcou 22 golos em 44 jogos na época que ditou o regresso do Nacional à I Liga. Admite ter em mão propostas "boas".
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Tudo indica que será muito difícil à administração do Nacional manter o avançado Ricardo Gomes no plantel da próxima época. O JOGO sabe que o futebolista tem em cima da mesa uma proposta milionária de um clube asiático, com valores muito superiores aos que o Nacional apresentou, isto depois de já ter assumido que queria continuar às ordens de Costinha.
Em trânsito para o continente, para gozo de férias, o futebolista foi parco em palavras. "Eu ainda não sei. Só vou decidir para onde vou na próxima semana, quando estiver com o meu agente", assumiu o máximo goleador da II Liga. Ainda assim, sempre admitiu a existência de contactos. "Estou com algumas propostas boas, mas não me posso alongar muito nesse assunto", disse Ricardo Gomes. Sem excluir em definitivo o Nacional, o avançado admite, contudo, que a continuidade é improvável. "Ainda nada está resolvido. Não descarto nenhuma hipótese, mas o mais provável é sair", assume.
Aos 26 anos, Ricardo Gomes realizou a melhor época da sua carreira: participou em 44 jogos e apontou 22 golos, fundamentais para o clube se sagrar campeão da II Liga e que fizeram despertar a cobiça de outros clubes. "Tanto a nível individual como coletivo, foi a melhor época da minha carreira. Foi espetacular", referiu, à margem da festa de consagração de campeão da II Liga.
Perante este cenário, os insulares procuram um avançado no mercado. Sobra Rochez da época passada e Riascos é reforço já anunciado. De saída estão o central Diego Silva, os médios Edgar Abreu e Mateus Silva, e os avançados Medeiros e Vanilson.