Miguel Ribeiro, o mercado e uma garantia: "O Famalicão está absolutamente equilibrado"
Declarações de Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, à margem da apresentação do plantel aos adeptos
Corpo do artigo
O que se pode esperar da Famalicão para esta época? “A continuidade de um clube que está a crescer, de uma equipa que está a crescer. Uma alegria grande hoje sentir a massa associativa, os nossos adeptos, as nossas pessoas, tão envolvidas com a equipa. E isso é algo que sempre pretendemos, ter o Famalicão com Famalicão. E cada vez mais estamos juntos, Famalicão a uma só voz. Uma equipa, penso que mais estável do que em outros anos. Há uma continuidade maior de muitos jogadores, mas isto era um processo natural. Era um processo, considerando os anos que o Famalicão esteve fora da primeira, considerando este caminho de primeira divisão, a estabilidade de plantel era algo que pretendíamos. Finalmente, penso que está equilibrado. E agora, com um ou dois jogadores, temos o plantel fechado.”
Para o setor ofensivo, visto que vendeu Puma e Cádiz? “Sim, naturalmente, basta olhar para o plantel e percebemos que temos dois jogadores por posição e zero jogadores na posição 9, ou um jogador na posição 9, apenas o Pablo. Por isso, vamos buscar dois jogadores para a frente. Vamos buscar dois pontas de lança e, em princípio, com estas duas entradas, o plantel está fechado. Obviamente, gostaríamos de os ter aqui hoje. Quanto mais cedo tivermos o plantel fechado, mais a equipa estará capaz de crescer. Infelizmente, por diversas circunstâncias, ainda não conseguimos, mas estamos a ultimar detalhes. Acredito que nos próximos dias será uma realidade. Até porque é uma necessidade objetiva, não é nada de melhorar o plantel. É claramente uma carência que existe e não há como fugir dela.”
Este mercado foi atípico, em função do Europeu e da Copa América, em função também das dificuldades da questão do visto. O Famalicão sofreu com isso? “Sim, mas a questão dos vistos está ultrapassada. O que nós sofremos é pelo mercado estar aberto tanto tempo, porque, se repararem, nós vamos fazer a primeira jornada a 10 de agosto e temos mais 20 dias pela frente. Verdadeiramente, isso é o nosso desconforto que existe em relação ao mercado. O resto são circunstâncias, a questão legal foi ultrapassada. O Europeu, Copa América, não têm um grande impacto em nós de Portugal. Eventualmente, na Europa, depois de mexer, poderemos ter aqui alguma consequência. Mas o que me preocupa mais é o tempo que o mercado está aberto e a quantidade de jogos que fazemos com ele aberto. Mas é o que é. É para todos."
Quantas saídas? Tem formas de fintar saídas? “A minha expectativa é que não saia ninguém. O Famalicão fez já duas transferências nesta época. O Cádiz e o Puma. Do ponto de vista financeiro, o clube está absolutamente equilibrado. Agora, há circunstâncias de mercado que não conseguimos controlar. Quer quem compra, quer o jogador, quer os agentes. Circunstâncias. Se me pergunta a nossa vontade, se pudesse, era trazer dois pontos de lança e fechar o plantel.”