Os encarnados acreditam que este será um elemento capaz de colmatar a saída de Tiago Pinto para a Roma. Desempenhos do dirigente no mercado nas passagens pelos minhotos e pelo Rio Ave convenceram Vieira.
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O Benfica quer reforçar a sua estrutura do futebol profissional e, nesse contexto, poderá estar para breve a oficialização de uma nova cara: Miguel Ribeiro, atualmente presidente da SAD do Famalicão, é a figura que as águias veem encaixar na perfeição nos quadros na função de diretor-geral, algo que, sabe O JOGO, está muito próximo de poder acontecer.
As conversas entre a estrutura liderada por Luís Filipe Vieira e Miguel Ribeiro duram há algumas semanas, sendo, ao que apurámos, este um nome de consenso no seio do emblema da Luz. O advogado, de 43 anos, fica ligado às últimas temporadas bem sucedidas do Famalicão onde, como CEO e, depois, como líder da SAD, contribuiu de forma determinante na subida dos minhotos ao primeiro escalão e às duas épocas seguintes, onde a equipa alcançou um sexto e um nono lugar, respetivamente. Além disso, na sua gestão, houve a valorização e venda de diversos atletas, entre os quais sobressaem Pedro Gonçalves, que rumou ao Sporting, e Toni Martínez, vendido ao FC Porto.
É esta capacidade de intervenção direta no mercado que motiva os responsáveis encarnados para a contratação de Miguel Ribeiro, ele que também já deixara marca enquanto diretor-geral do Rio Ave. Desde a saída de Tiago Pinto, na última época, para a Roma que a abordagem ao mercado de jogadores tem estado nas mãos de Vieira e de Rui Costa, sendo entendido como essencial ter mais alguém em ação nessas tarefas. Até porque é esperada uma "revolução" no atual plantel, com várias saídas e outras tantas entradas. Embora as negociações com Miguel Ribeiro estejam próximas de ficar fechadas, o Benfica mantém um plano B em carteira, que passa por uma solução interna, apenas ativada se este processo não se concluir como esperado.