
O técnico assume uma primeira parte desastrosa do Boavista que, após o intervalo, defende ter crescido. "O resultado, com um golo para cada lado, tem de se aceitar", confessa.
Miguel Leal (treinador do Boavista): "Houve duas partes completamente distintas. Na primeira o Boavista muito mal, não fizemos nada do que planeámos, não fomos agressivos, não fomos pantera. Não fomos o que caracteriza o Boavista, pelo menos no querer, porque às vezes há jogos que não saem bem.
A primeira parte, no meu entender, foi desastrosa. Depois foram palavras ditas ao intervalo, mas tenho de assumir responsabilidades, mas há momentos em que qualquer treinador não pode fazer nada. O mal é geral...
Ao intervalo tentámos corrigir, falámos um bocadinho sobre as nossas ideias para o jogo e a equipa começou a crescer. Teve várias oportunidades de golo. O guarda-redes do Tondela muito bem foi adiando, mas felizmente que conseguimos empatar. Não era bem aquilo que nós queríamos, mas atendendo ao que se passou no jogo, com o Tondela melhor na primeira parte, Boavista melhor na segunda parte, o resultado, com um golo para cada lado, tem de se aceitar e pensar no que podemos fazer daqui para a frente.
Na segunda parte conseguimos ter mais bola, atacámos mais pelos corredores, conseguimos ser mais agressivos e melhor posicionados. Com uma ou outra substituição, dando mais critério e isso ajudou. Também penso que o Tondela também acusou algum desgaste e isso funcionou a nosso favor. Fomos ganhando confiança à medida que as oportunidades foram aparecendo, sem jogarmos bem, temos de dizer isso, mas pelo menos muito melhor que na primeira parte."
O lance em que reclamaram grande penalidade. "Para mim é penálti."
"Gostava de deixar uma palavra de apreço aos nossos adeptos, nestes momentos é muito importante que estejamos todos juntos. Viemos de uma série de dificuldades, felizmente já vamos ter mais soluções para a semana. Isso afetou-nos bastante, mas estamos num ascendente e vamos seguir em frente, levantar a cabeça e ficarmos mais fortes".
