MIguel Cardoso, treinador do Rio Ave, não quis que a inferioridade numérica sirva de parte da explicação para o empate em Chaves
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Insatisfeito: "Não saio satisfeito porque tínhamos um propósito claro e quando temos um propósito ele não se desvirtua em função de incidências, até porque há um conjunto de coisas que acontecem provavelmente antes das incidências a que se está a referir que justificavam que, provavelmente, tivéssemos conseguido uma vantagem no marcador que pudesse ser superior. Mas, tenho consciência em que há um momento do jogo em que a lógica que estava estabelecida se inverte, naturalmente jogar com dez homens não é o mesmo de que jogar com 11 homens, principalmente com o acumulado que trazíamos de fadiga resultante do jogo anterior. Foi nossa ideia e nossa intenção fazer uma entrada forte em jogo, mostrando que trazíamos um propósito associado à procura da vitória e que não nos iríamos escudar no que quer que fosse."
Muitos jogos: "Temos de assumir que queremos, e eu pessoalmente quero, que estes jogadores tenham possibilidade de competir com mais frequência, significa que se possam projetar para um patamar mais elevado e, portanto, eles têm de ser capazes de ser agredidos pelo volume de jogos e ser robustos, quer do ponto de físico e psicológico. Foii precisamente esse o desafio que lancei aos jogadores, vamos chegar a Chaves e vamos mostrar que fomos capazes de jogar 120 minutos e nos exibirmos a um bom nível."
Muitos minutos: "Não foram 90, foram 100 minutos que jogamos hoje, depois de jogar 120 minutos há quatro dias e penso que apesar de na fase final do jogo não ter sido bem jogada, não deixou de ser altamente competitivo. Os meus jogadores estão de parabéns, fizeram um excelente jogo, sobretudo na primeira parte. Estamos a atravessar um bom momento, a equipa está bem e eu estou contente. Posso dizer que apesar do resultado não ter sido a vitória, deram uma boa resposta."