Miguel Albuquerque avança com queixa-crime devido a agressões após o Benfica-Sporting
Recorde-se que durante a noite de domingo Frederico Varandas classificou as agressões como "vergonhosas", enquanto Luís Filipe Vieira lamentou um ato do qual desconhecia a existência.
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Vítima de uma agressão no exterior do Estádio Algarve, quando já tinha caído o pano sob a final da Supertaça, Miguel Albuquerque reuniu-se esta terça-feira com o departamento jurídico do Sporting para decidir se avançaria, ou não, com uma queixa-crime relativa ao incidente ocorrido na noite do último domingo. A decisão final é que vai mesmo haver queixa-crime contra desconhecidos. Há agora seis meses para que a queixa seja apresentada.
Já depois de ter sido apanhado pelas câmaras de televisão rodeado de seguranças, o diretor-geral das modalidades dos leões partilhou fotos com marcas da agressão e, através do Facebook, voltou a atribuir a mesma a adeptos do Benfica. "No final do jogo da Supertaça, no Estádio Algarve e quando me dirigia para o carro, fui cobardemente atacado por cerca de 15 adeptos do Benfica devidamente identificados com camisolas desse clube", escreveu Albuquerque.
No mesmo texto, o dirigente falou de um ato "cobarde" e garantiu que o mais recente incidente violento (ver caixa) não o vai afastar da missão de ajudar as modalidades do Sporting a conquistar os seus objetivos. "Ao reconhecerem-me, avançaram em grupo, desferindo vários murros na cabeça, socos e pontapés! Um ato cobarde de gente sem escrúpulos que me agrediram à traição (...) Obrigado a todos os que se preocuparam com as notícias vindas a público e pelas muitas mensagens que recebi. Não será com actos destes que me vão desviar da missão de defender o clube e de continuar a ajudá-lo a lutar pelos seus objetivos", disse.
Recorde-se que durante a noite de domingo Frederico Varandas classificou as agressões como "vergonhosas", enquanto Luís Filipe Vieira lamentou um ato do qual desconhecia a existência.