Mercado fechado até julho: FC Porto adia compras e vendas para o próximo exercício
O resultado previsto do exercício de 20/21 está garantido e a SAD prefere adiar as compras e vendas para julho.
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O mercado de transferências para o FC Porto deve ficar em "stand-by" até julho, que é quando começa o novo exercício financeiro da SAD, o que não invalida que possa haver algumas movimentações até lá, desde que não movimentem verbas avultadas.
Depois de ter apresentado 34,45 milhões de euros de lucro no primeiro semestre da época, a sociedade tem assegurada a saída do fair-play financeiro da UEFA e prevê um lucro entre os 20 e os 30 milhões de euros, pelo que não está necessitada de fazer mais valias imediatas com a transação de passes de jogadores. Até porque, recorde-se, a SAD financiou-se recentemente em 65 milhões de euros através de um empréstimo obrigacionista.
Com esta "almofada" financeira e a "bazuca" europeia proporcionada pela entrada direta na Liga dos Campeões, o FC Porto poderá atacar este defeso com mais armas, mas prefere fazê-lo de forma a que as movimentações só sejam registadas no exercício de 2021/22.
Sérgio Oliveira, por exemplo, está bem encaminhado para ser vendido à Fiorentina. Em Itália dizem que as negociações entraram num impasse, contudo Jorge Mendes acertou tudo na semana passada por uma verba a rondar os 20 milhões de euros que, em princípio, só darão entrada nos cofres da SAD depois do fim deste mês. O mesmo se aplicaria a Corona que, como se sabe, também pode sair neste mercado de transferências.
No sentido inverso, Sérgio Conceição já identificou, junto da direção do clube, os reforços que pretende para atacar a reconquista do título nacional e esses assuntos estão a ser tratados com o secretismo habitual, mas também sem pressas. Filipe Soares, Stephen Eustáquio, Bruno Costa e Beto são os nomes mais falados e o FC Porto já sabe quais as condições para as suas contratações. Falta apenas avançar com as propostas formais, o que deve ter de esperar mais umas semanas.