Mercado de inverno traz mais Alegría ao Portimonense: "Só pelo nome já é bom"

“Só pelo nome já é bom”, disse o presidente Rodiney Sampaio, dando as boas vindas ao colombiano Juan Alegría, um ponta de lança que vem rotulado de goleador e cujo apelido justifica a expetativa com que o Portimonense encara este mercado de inverno. Apostado em dar sequência à vitória sobre o Alverca e em subir na tabela, o onze de Ricardo Pessoa recebeu já três reforços e as novidades não vão ficar por aqui.

Juan Alegría tem 22 anos e marcou 18 golos pelos chineses do Guanzhou, o seu último clube. Assinou até 2027 e já teve outras experiências na Finlândia e Escócia. “Sou forte, rápido e completo essas caraterísticas com golos, seja de cabeça ou com os pés”, sintetizou o jovem, conhecedor do passado recente dos algarvios, que têm acolhido alguns colombianos – Camilo Durán integra o atual plantel –, com destaque para Jackson Martínez. “Tenho boas referências do futebol português e prometo trabalhar para ajudar e marcar golos”, acrescentou Alegría, que vai envergar o número 92.

Os outros dois reforços chegam do Brasil e são defesas laterais, caso de Keffel, 25 anos, que atua no flanco esquerdo. Já representou Torreense e Trofense e vem emprestado pelo Paysandu até ao final da época, com opção de compra. “O projeto ambicioso do Portimonense fez com que voltasse a Portugal, inclusive porque conheço bem este campeonato, que é muito aguerrido”, disse ainda Keffel, que, tal como as outras “caras novas”, aguarda pela conclusão dos trâmites de inscrição para poder ser opção do treinador.

Por último, Heitor, 24 anos, é lateral direito e jogava no Guarani, na sequência de um percurso iniciado com muito sucesso no Internacional de Porto Alegre. “É um reforço importante e assinou por época e meia”, frisou Rodiney Sampaio, enfatizando as qualidades do jogador, que teve uma breve passagem pelo futebol belga. “Queria jogar no futebol português e foi fácil chegar a acordo. Vou adaptar-me rapidamente e contribuir para os êxitos do clube. Sou um lateral que gosta de apoiar sempre o ataque”, sublinhou Heitor, que no Brasil teve oportunidade de defrontar Ruan e Paulo Vítor, agora seus colegas de balneário.