Amorim: "Melhorias? Jogadores não pedirem fora de jogo enquanto a bola ainda rola..."
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, em antevisão ao segundo jogo dos "oitavos" da Liga dos Campeões, diante do anfitrião Manchester City (quarta-feira)
Corpo do artigo
Melhorar em relação ao jogo de Alvalade: "Penso que entrámos bem e, até ao primeiro golo, conseguimos ter bola. Também espero que os jogadores não levantem o braço a pedir fora de jogo, enquanto a bola ainda rola, que jogadores não escorreguem, como escorregaram no terceiro golo. Que tenhamos sorte nesse sentido. Seria benéfico pressionar melhor, mas não perto da baliza do Ederson. É muito difícil roubar a bola à equipa deles. Espero ter mais bola neste jogo. Depois de sofrer dois golos, tentar ir atrás da bola torna-se quase impossível, pois jogam com o guarda-redes e têm os extremos bem abertos. Há que melhorar sem bola e aguentar o resultado em aberto durante mais tempo, o que estimula os jogadores."
Treinador do Sporting na próxima época: "É fácil responder. Eu tenho contrato com o Sporting, estou feliz no Sporting e já estamos a trabalhar na próxima época já há uns meses. Temos tudo planeado e ainda hoje falamos da pré-época. As vontades das partes é continuar, ainda há muito a fazer no Sporting, a primeira mão contra o Manchester City mostrou isso mesmo. No próximo ano seremos melhor equipa e eu serei melhor treinador. Poderemos jogar mais subidos e com mais domínio."
Jovens na convocatória: "São o futuro. Não temos que pensar que não temos as fornadas que tivemos, como o Nuno Mendes, todos os anos. A exigência do clube assim o dita. Há um investimento muito grande na Academia. Demora tempo, eles são a base do nosso projeto. O Manchester City demorou dez anos a construir a equipa que tem hoje e tem muito dinheiro. O Liverpool demorou, com o [Jurgen] Klopp, cinco anos a ganhar um título. Estamos a investir na formação, temos qualidade, mas nem todos os anos vamos ter produtos. É tudo um misto de sorte, de acreditar. Temos tempo e um sentido claro. Os jovens fazem parte disso, mas nada está garantido aos jovens. Têm que trabalhar muito. Eles têm que ser melhores do que era o Matheus Nunes, melhor do que o Nuno Mendes."