"Treino" diante do Belenenses permitiu ao plantel encarnado recarregar baterias. Segue-se o dérbi.
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A diferença é de pouco mais de 24 horas, mas em plantéis sujeitos a um grande desgaste competitivo pode ter influência no rendimento em campo, mas o Benfica junta a isso um período de quase inatividade em campo superior devido aos apenas 45 minutos, com uma intensidade mais baixa que um treino diário, frente ao Belenenses.
O esforço do Benfica no jogo com o Belenenses foi quase nulo, numa goleada, por 7-0, que não provocou desgaste na equipa
Com este episódio, mais um marcante na história do futebol nacional pela polémica gerado à sua volta, os encarnados conseguiram recarregar baterias para o ciclo infernal que se segue no calendário.
Por consequência do surto de covid-19 que afetou o Belenenses e a apresentação de um onze que afinal tinha apenas nove jogadores e seis deles dos sub-23 - num jogo que acabou aos 46" -, o esforço do Benfica foi quase nulo numa goleada, por 7-0, que não provocou desgaste na equipa. Jorge Jesus concedeu folga ao plantel que começa esta segunda-feira a preparar o jogo seguinte, frente ao Sporting, rival que ainda na última noite teve de suar para superar o Tondela, tendo todo este tempo a menos de descanso e preparação para o dérbi de sexta-feira, na Luz. Já antes, o Benfica havia defrontado o Barcelona, na Champions, na terça-feira e o Sporting bateu-se com o Borussia Dortmund na quarta-feira.
É com este panorama como pano de fundo que o Benfica, depois desta possibilidade de recuperar algum fôlego competitivo, arranca esta segunda-feira a preparação para a receção ao rival de Alvalade, que tem apenas mais um ponto na classificação da Liga Bwin, mas também coloca já em mira o que se irá seguir num mês de dezembro que irá exigir altíssima rotação.
Além do dérbi, o Benfica recebe o Dínamo Kiev numa jornada da Champions em que tem de vencer e esperar pelo deslize do Barcelona em Munique, seguindo-se Famalicão e Marítimo para a Liga, com a decisão pelo meio da continuidade na Taça da Liga com o Covilhã, terminando o mês com dois clássico ante o FC Porto, ambos no Dragão, para a Taça de Portugal e campeonato.
Diogo Gonçalves e Radonjic ainda atrasados
Além dos lesionados de longa duração Lucas Veríssimo e Rodrigo Pinho, cuja temporada competitiva já terminou, Jorge Jesus não conta ainda com mais dois jogadores, o lateral-direito Diogo Gonçalves e o extremo Radonjic, que têm estado a contas com problemas musculares. Os jogadores voltarão a ser avaliados nas próximas horas, mas ambos estão ainda longe de poderem ser opções para o dérbi com o Sporting, agendado para sexta-feira, embora dos dois haja maior probabilidade na recuperação do defesa português.