Depois de na primeira época ter feito apenas 6% do total de minutos dos dragões, o defesa participou em 88% dos disputados em 2021/22. Hipótese de renovar foi aflorada ao de leve, mas sem sucesso.
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De quarta opção para o eixo da defesa a jogador mais utilizado por Sérgio Conceição: o percurso de Mbemba em quatro temporadas no FC Porto foi sempre em crescendo e terminará com um recorde pessoal para o internacional congolês.
Os 44 jogos que leva esta época são já um novo máximo para o central, cuja resistência e regularidade, aliada à situação contratual, fazem dele um dos jogadores mais cobiçados do atual plantel portista.
O prolongamento do contrato, que expira a 30 de junho, chegou a ser aflorado pelas duas partes no passado, mas nunca de uma forma séria. Chancel é um dos mais bem pagos do plantel portista, com um vencimento anual superior a 1,2 M€, e tem em carteira ofertas de clubes de campeonatos com mais dinheiro e visibilidade do que o português.
Para o segurar, os dragões teriam de efetuar um investimento significativo, pelo que a saída do defesa como jogador livre é assumida internamente como uma inevitabilidade, à semelhança do que sucedeu com Brahimi e Herrera, entre outros.
À semelhança do argelino (Al-Rayyan) e do mexicano (Atlético de Madrid), que lograram máximos de carreira ao nível de jogos na época do adeus ao Dragão, também Mbemba reservou o melhor para o fim.
Depois de na primeira temporada ter somado apenas 6% (305") do total de minutos realizados pelo FC Porto (5220"), por culpa de uma lesão sofrida na pré-época e da concorrência de Felipe, Éder Militão e Pepe no plantel, o congolês foi sempre a crescer.
Em 2019/20, o central já alinhou em 65% (3300") do total de minutos dos azuis e brancos (5040"). Em 2020/21, contabilizou 77% (3741") do total (4830"). E com apenas mais três encontros para disputar em 2021/22, o defesa esteve em campo em 88% (3956") da soma de minutos dos portistas em todas as competições (4500).